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Path of Exile 2 é assustador e incrível ao mesmo tempo – Prévia

A Grinding Gear Games nos convidou para viajar até Los Angeles no começo do mês para um evento de prévia de Path of Exile 2, e hoje eu conto para vocês tudo o que eu descobri sobre o jogo.

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Path of Exile 2 é assustador e incrível ao mesmo tempo - Prévia

À primeira vista, Path of Exile 2 é um jogo imenso e cheio de sistemas e subsistemas, e durante uma explicação de uma hora do diretor do jogo Jonathan Rogers, a impressão que eu fiquei foi que parecia um jogo que você precisava basicamente ter um mestrado em matemática para compreender, já que cada árvore de habilidades basicamente tinha sua árvore de habilidades e a quantidade de modificadores que você conseguia usar para aumentar a dificuldade do mundo, e assim obter um loot melhor e mais desafios, era realmente gigantesca.

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Felizmente, o conteúdo da maior parte dessa apresentação foi do endgame do jogo, que está a muitas e muitas horas de distância de quem começar a jogar o jogo no acesso antecipado. Durante a apresentação, Rogers falou que a primeira parte da campanha de Path of Exile 2 leva cerca de 30 horas para ser concluída, e a segunda parte (a ser lançada no futruro) vai levar amis ou menos o mesmo tempo.

Após esta apresentação, que sinceramente me deixou zonzo com tantas informações num curto espaço de tempo, foi a hora de testar o jogo.

Situado no sombrio continente de Wraeclast, o jogo apresenta uma nova campanha composta por seis atos, onde os jogadores enfrentam uma crescente corrupção que ameaça a civilização.

Ao colocar as mãos em Path of Exile 2, o que vemos é um jogo bem diferente do endgame no início, afinal de contas, seu personagem começa sem nenhuma habilidade e vai construindo seus poderes aos poucos, conforme seu personagem vai subindo de nível, encontrando orbes de habilidades para ir desbloqueando novas técnicas e assim por diante.

Eu sinceramente tenho minhas dúvidas sobre o tempo de campanha dado por eles, pois quando tivemos a oportunidade de jogar o jogo, a impressão foi a de que demoraria mais, já que, para ser sincero, Path of Exile 2 é bem mais difícil do que eu imaginei que fosse ser a princípio. Se você está acostumado a jogar os Diablo mais recentes, o que era o meu caso, saiba que Path of Exile 2 é um jogo bem mais hardcore.

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Um dos pontos citados por Rogers em sua apresentação é o fato de que, por ser mais difícil do que o normal, uma das coisas que o jogo faz é oferecer diversos caminhos para você seguir ao mesmo tempo. Se você estiver com dificuldades num chefe, por exemplo, é possível dar a volta e ir fazer outras quests para ficar mais forte, e então voltar mais pra frente para enfrentar o desafio em questão. Essa ideia, segundo o diretor, surgiu de Elden Ring, e o mapa de Path of Exile 2 tem esse objetivo, mostrar para o jogador que ele não está seguindo um caminho linear, e sim um caminho bem mais aberto, com múltiplas possibilidades.

Durante as cerca de 5 horas que eu joguei o jogo, eu controlei o Monge usando o mouse e o teclado com as teclas WASD para controlar a movimentação do jogo. Apesar disso, Path of Exile 2 oferece também o controle apenas clicando na tela e usando os atalhos no estilo Diablo clássico e também suporte a controle de Xbox e PlayStation.

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Aqui, é importante ressaltar um detalhe, a Grinding Gear Games não se preocupou muito em otimizar o controle das classes do jogo para todos os métodos de controle. Cada classe funciona bem com qualquer um deles, porém, há classes que se saem melhor com um esquema de controle e classes que se saem melhor com outro esquema de controle, e eles fizeram isso de propósito exatamente para oferecer variação de gameplay no jogo.

Mas voltando ao Monge, eu gostei de controlar ele, o personagem claramente foi feito para combate à curta distância, com alguns combos de habilidade interessantes, mas houve alguns momentos, principalmente em um chefe, onde eu penei pra caramba, pois o inimigo era extremamente forte contra adversários corpo-a-corpo, e um alvo fácil para classes como o Mercenário, que conseguia derreter o adversário à bala de longe.

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Com um personagem de nível baixo, Path of Exile 2 realmente lembra bastante seus concorrentes mais próximos como Diablo, mas a grande originalidade do jogo é que ele raramente deixa você ficar numa zona de conforto, já que há inimigos poderosos e hordas de adversários que podem cercar você a qualquer instante, e eu confesso que fiquei com muita vontade de continuar jogando o jogo, caso tivesse mais tempo em outros dias.

Durante o teste, eu encontrei dois problemas que acabaram prejudicando um pouco a minha experiência, entretanto. O primeiro deles é que se você deixa uma área já visitada do jogo por mais de 5 ou 6 minutos, o mapa dela é gerado novamente, e você perde o automapa do local previamente visitado.

Path of Exile 2 é assustador e incrível ao mesmo tempo - Prévia

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Isso é um pouco chato caso você esteja querendo entregar alguma quest para um NPC que fica em uma área infestada de inimigos, por exemplo, ou se você está tentando viajar de um local já explorado para outro à pé (pois nem sempre é possível se teletransportar de um lugar pro outro), e isso acaba acumulando no seu tempo de jogo conforme você avança.

Outro ponto que me desagradou foi o fato de que, para mim pelo menos, todos os inimigos do mapa davam respawn quando você morria, ou seja, em alguns mapas, você era morto e depois revivia em um lugar que pode ou não estar infestado de inimigos e que já vão sair de cara querendo o seu sangue, então se você está querendo ir rapidamente até um chefe, azar o seu, vai ter que passar por tudo de novo.

Aqui é importante mencionar que um colega do teste disse que para ele isso não estava acontecendo, então pode ser que tenha sido um bug de pré-lançamento. Seja como for, isso foi uma fonte de frustração.

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Mas fora isso, Path of Exile 2 me pareceu o tipo de jogo que vai agradar demais os fãs da franquia e de quem joga jogos semelhantes a ele. Ainda mais se levarmos em consideração que a monetização do jogo é o tipo de monetização que respeita o jogador, você só paga por espaços extras em seu baú e por skins nos seus personagens, não há armas super poderosas acessíveis apenas com dinheiro nem nada do tipo.

Com tudo isso em mente, eu estou ansioso pelo lançamento do acesso antecipado de Path of Exile 2, em 6 de dezembro desse ano para PC, PS5 e Xbox Series. Quem mais aí vai jogar?

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.