A THQ processou a EA e a companhia patente do UFC, a Zuffa, alegando que a EA denegriu a imagem da THQ para o UFC, com a intenção de fazer com que o contrato seja quebrado e a empresa assine seu próprio acordo com o UFC.
A já falida empresa alega que a EA usou informações internas sobre as condições financeiras de sua rival nos tribunais, interferindo com má fé nas negociações.
Vale lembrar que, em 2011, a EA até entrou em negociações para comprar a THQ, que deu vários detalhes financeiros confidenciais para a empresa, incluindo projeções de vendas para o jogo do UFC, segundo alega o processo. Alguns dias depois, a EA abandonou as negociações e entrou em acordo pelos direitos do próximo jogo da organização de MMA mais famosa do mundo.
Outro detalhe que me chama a atenção é o fato de que, antes mesmo de UFC Undisputed 2009, quando um game do UFC não passava de um sonho pós UFC Tapout 2, a ideia foi levada para a EA Sports, que disse que nunca faria um jogo de MMA, por não considerar a modalidade um esporte.
Após isso, a THQ abraçou o projeto e foi muito bem-sucedida com o jogo, enquanto a EA Sports lançou um jogo em parceria com o grande concorrente do UFC na época, o hoje finado Strikeforce. Isso irritou muito Dana White, criador da Zuffa e presidente do UFC, que declarou guerra a EA, chegando a dizer na época que se algum de seus funcionários liberassem os direitos de imagem para EA MMA, eles seriam imediatamente cortados do UFC.
Que a história é no mínimo suspeita, não dá pra negar, mas não existe ainda nenhuma prova de culpa contra a EA, então vamos esperar o começo dos julgamentos e ver o rumo que isso vai tomar.
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