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The Elders Scrolls Online – Preview

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ATENÇÃO – este post destina-se a analisar o conteúdo oferecido na fase beta, iniciada no dia 07 de fevereiro de 2014 e pode conter quesitos que serão alterados até o lançamento oficial do game. Tejem avisados.

Desde o lançamentos de The Elders Scrolls V: Skyrim, os fãs da série tem se questionado do por que a série não ter nenhum jogo que ofereça a modalidade multi-player. De tanto o assunto ter sido comentado em fóruns e afins, a Bethesda resolveu atender a demanda e em conjunto com a Zenimax começou a desenvolver The Elder Scrolls Online.

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Desde o princípio, eu fui um dos fãs que ficaram extremamente empolgados com a ideia de poder ampliar a minha experiência  em Tamriel com um MMO bem desenvolvido. De início, a ideia era justamente estender o conceito de Skyrim  para um novo jogo e explora-lo de forma que os jogadores fossem agraciados com algo que já estavam acostumados sem a sensação de estar consumindo somente mais do mesmo, entretanto, não foi bem isso que aconteceu.

A verdade é que ESO oferece uma experiência estranha para os fãs da série, chegando ao ponto de que em alguns momentos você realmente não se sente dentro do universo de Elder Scrolls. Os cenários que sempre tinham sido construídos de maneira muito característica, agora foram feitos de uma forma diferente, que em muitos aspectos lembram uma forma genérica utilizada em alguns MMO japonês por ai -quase um Guild Wars 2 sem cristais e brilhos exagerados-.

O sistema de criação de personagens tá muito bem feito, pelo menos.
O sistema de criação de personagens tá muito bem feito, pelo menos.

Alem disso, as quests são muito “paradas” quando compradas a Skyrim por exemplo. Enquanto no quinto capitulo da série você tinha cada aventura sendo construída de forma bastante sólida e com objetivos bastante  específicos, na versão online elas se resumem na grande maioria num leva e trás bastante sem graça, com uma ou outra batalha simples aqui e ali.

O combate realmente é algo a parte. Uma coisa que da pra perceber é a preocupação da Zenimax em oferecer uma experiência de combate bastante sólida tanto para os jogadores de PC quanto para os de consoles. Você não precisa mais clicando e apertando botões loucamente pra se dar bem durante a luta, bastando somente utilizar a sua experiência em jogos anteriores e descer o braço na forma convencional, como em Skyrim mesmo, onde você mira e bate de forma bastante simples podendo inclusive fazer uso da câmera em primeira pessoa. As skills bastante comuns em jogos do tipo também foram adotadas e funcionam de forma bastante satisfatória.

As raças foram dividias em três alianças diferentes que lutam pelo controle de Tamriel, e as classes continuam da mesma forma que outros jogos da série, por exemplo, por mais que os Nórdicos tenham habilidades mais voltadas para o combate corpo a corpo, nada impede que o jogador crie um mago com esta classe. Os sets e os backgrounds também foram feitos de forma bem legal, e nesse ponto não posso reclamar. O sistema de Craft também me pareceu bastante interessante, sendo que a coleta é uma mistura entre a série original com MMO’s já conhecidos.

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A visão em primeira pessoa está disponível e funciona muito bem
A visão em primeira pessoa está disponível e funciona muito bem

Existem muitos outros pontos pra se analisar, mas eu prefiro parar por aqui do que falar de algo que ainda é visivelmente tido como “beta” dentro do jogo. Entretanto, infelizmente tive a impressão de que o que eu mais gostaria de ver no jogo realmente não vai acontecer, e que ESO vai acabar sendo somente mais um MMO por ai ao invés de “um jogo online da série em Elders Scrolls”. Pra ser sincero, o jogo até que é bem legalzinho, mas não vale o preço da compra e muito menos o da assinatura mensal. Vamos esperar pra ver se algo muda até o lançamento oficial, mas eu acho difícil.

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João Víctor Sartor
João Víctor Sartorhttp://criticalhits.com.br
João Víctor Sartor é colaborador e sex-symbol do Critical Hits. Admirador das boas histórias, almeja de verdade escrever um livro algum dia. Divide seu tempo entre à leitura, jogatina, trabalho, engenharia e quando sobra tempo, vive.