Sony iniciou em 23 de dezembro a retirada de Shadow Tactics Blades of the Shogun das bibliotecas dos usuários do PlayStation, mais de dois meses após o erro que permitiu obter o jogo gratuitamente na loja digital. A ação gerou críticas por conta da maneira como foi comunicada, já que muitos usuários receberam uma mensagem dizendo que solicitaram um “reembolso” de valor nulo.
A situação teve início em 17 de outubro, quando o título ficou disponível de forma gratuita por engano por algumas horas na PlayStation Store. Desde então, milhares de jogadores adicionaram o jogo às suas contas sem custo, acreditando ser uma promoção ou distribuição gratuita temporária.
Comunicação gera críticas por parte da comunidade
O que causou estranhamento entre os usuários foi o e-mail oficial enviado pela equipe de atendimento da Sony. A mensagem dizia que um reembolso havia sido processado no dia 23 de dezembro, com retorno do valor de 0,00 dólares ou euros ao método de pagamento original ou à carteira da PSN. O texto indicava ainda que o reembolso teria sido solicitado pelo próprio jogador, o que muitos negam veementemente.
Para a comunidade, a forma como a empresa tratou a correção do erro soou desrespeitosa. Jogadores apontam que seria mais apropriado se a Sony tivesse comunicado diretamente que estava corrigindo uma falha e, por isso, removendo o jogo das contas afetadas. Em vez disso, o uso de um reembolso fictício acabou gerando confusão e insatisfação.
Falta de transparência prejudica relação com usuários
Embora a remoção do jogo possa ser tecnicamente justificável por ter sido obtido sem custo devido a um erro, a abordagem adotada no comunicado oficial da empresa levantou questionamentos. Em vez de assumir a responsabilidade pela falha na PlayStation Store, a Sony preferiu criar um procedimento automatizado que simula uma ação voluntária por parte do usuário.
A escolha por esse método gerou críticas nas redes sociais e fóruns, onde jogadores compartilham capturas do e-mail e reclamam da falta de clareza na explicação. O episódio reforça a importância de uma comunicação transparente e direta com os consumidores, especialmente em casos que envolvem correções de erros internos.

