Recentemente, o analista de mercado Michael Pachter voltou a criticar a Sony, alegando que a empresa está perdendo espaço no setor de games. Conhecido por suas declarações polêmicas, Pachter afirmou que a Sony seria uma “empresa terrível” e que estaria “estragando tudo” no negócio de jogos. O ponto central de sua crítica envolve a falta de foco da companhia em novas tendências como o cloud gaming e a integração direta de jogos em TVs.
Críticas de Michael Pachter à Sony
Durante uma entrevista ao Yahoo Finance, Pachter comentou sobre possíveis aquisições após a compra da Electronic Arts por um consórcio de investidores. Quando questionado sobre a hipótese de compra da Sony, ele foi direto: “Sony é uma empresa terrível. Eles estão estragando tudo no mercado de games”. Para o analista, o futuro da indústria passa pela conexão direta das TVs a serviços de jogos, em um modelo semelhante ao que aconteceu com os filmes no streaming.
Segundo Pachter, esse caminho será dominado por provedores de nuvem e inteligência artificial. Para ele, a Sony está ficando para trás por não apostar pesadamente nessa tendência, já que depende do PS5 para oferecer sua experiência principal.
De acordo com Pachter, o modelo de jogos gratuitos com integração direta às televisões é a grande aposta da indústria. Ele acredita que sistemas como iOS em TVs, sem a necessidade de consoles, vão ditar o mercado em breve. Nesse cenário, companhias como Microsoft, Amazon e até Google teriam mais chances de liderança do que a Sony.
Apesar das críticas, os dados recentes mostram uma realidade diferente. O setor PlayStation vive o momento mais lucrativo da sua história. No primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, a divisão registrou mais de 1 bilhão de dólares em lucro operacional, representando um crescimento de 127% em relação ao ano anterior. As vendas de consoles, jogos e o número de usuários ativos mensais continuam em alta.
Isso levanta a questão: será que a Sony realmente está “estragando tudo” no mercado ou as críticas de Pachter refletem apenas uma visão focada no futuro distante, ignorando o desempenho atual?
