InícioGamesRKGK / Rakugaki – Análise – Vale a Pena – Review

RKGK / Rakugaki – Análise – Vale a Pena – Review

Combinando a expressividade do grafite com a harmonia da música, RKGK / Rakugaki surge como o mais recente jogo de plataforma 3D, desenvolvido pela Wabisabi Games e publicado pela Gearbox Publishing. Nós, do Critical Hits, tivemos o privilégio de experimentar o jogo antecipadamente e hoje compartilharemos nossas impressões sobre ele.

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Ao iniciarmos o jogo, somos apresentados a Cap City, a cidade onde a trama se desenrola. Esta cidade, outrora cheia de vida e autenticidade, foi obscurecida pela chegada da B Corp’s, liderada pelo CEO Mr. Buff, cujas telas e propagandas drenam a vida do local, transformando-o em um ambiente cinza e melancólico.

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Neste contexto, somos apresentados à nossa heroína, Valah, líder do grupo rebelde Rakugaki. Sua missão é restaurar a vida na cidade, removendo as telas e propagandas, e libertando os cidadãos do controle opressivo de Mr. Buff.

Reprodução: RKGK / Rakugaki

Dificuldade e Gameplay

Quando se trata de dificuldade, podemos escolher duas diferentes configurações: Moderna e Retrô. Na configuração Moderna, há uma maior margem para erros, e as punições, como cair do cenário, são menos severas. Por outro lado, na opção Retrô, como o próprio nome sugere, é necessário ter mais cautela com os erros; no entanto, não se assuste, o jogo em si não é excessivamente difícil.

As primeiras missões são simples e funcionam como um tutorial, introduzindo todas as mecânicas disponíveis. À medida que avançamos para novas fases, os cenários se tornam progressivamente mais complexos, resultando em experiências mais divertidas e desafiadoras.

Reprodução: RKGK / Rakugaki

A movimentação pelas ruas de Cap City é nossa maior aliada, e em um Plataforma 3D digno desse nome, como é o caso de RKGK, isso não poderia ser diferente. Felizmente, o jogo acerta em cheio nesse aspecto, proporcionando uma experiência extremamente divertida e fluida. Constantemente estaremos deslizando pelo mapa, planando com a ajuda de nosso robô AYO, realizando saltos impossíveis e derrotando os robôs da B Corp’s.

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Entretanto, um ponto em que o jogo deixa a desejar é a variedade de inimigos. Com exceção das batalhas contra os chefes, que são criativas e divertidas, a maior parte da nossa aventura será dedicada à destruição de pequenos robôs que não oferecem um grande desafio.

À medida que progredimos na missão, acumulamos pontos, os quais são obtidos ao coletar moedas, derrotar inimigos, encontrar fantasmas e até mesmo cobrir as telas de propaganda espalhadas pelo mapa com grafites. Essas ações contribuem para a pontuação final da missão, que pode ser comparada com as pontuações dos amigos e de outros jogadores.

Reprodução: RKGK / Rakugaki
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Além de completar a missão pela primeira vez, podemos revisitá-la para enfrentar diversos desafios, o que aumenta a longevidade do jogo. Esses desafios incluem concluir a fase dentro de um determinado tempo, encontrar todos os fantasmas, terminar a fase sem morrer, cobrir todas as propagandas com grafites, além de tentar aumentar nossa pontuação geral.

As moedas e os fantasmas coletados durante as missões podem ser usados no esconderijo para personalizar os personagens Vallah e AYO, alterando seus trajes e estilos de grafites, entre outras opções. No entanto, para desbloquear essas personalizações, é necessário avançar nas missões para que nossos companheiros da Rakugaki estejam disponíveis no esconderijo.

Ambientação e Trilha Sonora

Reprodução: RKGK / Rakugaki
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Outro aspecto que, a meu ver, o jogo executou com maestria foi a ambientação e os visuais. A cidade, como cenário principal, é caracterizada por uma aura de melancolia que é habilmente capturada pela predominância de tons cinzentos. Esta escolha de cor não é aleatória, mas uma representação direta da Censura que assola o ambiente. No entanto, essa paleta sombria não permanece estática; conforme o jogador progride, há uma transição gradual para cores mais vivas e alegres, simbolizando a libertação da cidade das garras opressivas da Censura e o retorno da vida e da energia ao ambiente.

Musicalmente, o jogo se destaca por sua trilha sonora diversificada e meticulosamente escolhida. Cada faixa musical é cuidadosamente alinhada com os elementos visuais e temáticos do jogo, reforçando a imersão e contribuindo para a construção de um mundo rico e detalhado.

Essas composições desempenham um papel crucial em conferir uma identidade única ao jogo. A interação entre música e imagens cria uma experiência sinérgica, onde a audição e a visão do jogador são igualmente cativadas.

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Reprodução: RKGK / Rakugaki

Mas e aí, RKGK / Rakugaki vale a pena?

RKGK / Rakugaki demonstra ser uma adição promissora ao gênero de jogos de plataforma 3D, destacando-se tanto pela sua ambientação visual como pela sua trilha sonora. O jogo habilmente combina elementos de grafite com mecânicas de plataforma, resultando em uma experiência de jogo fluida e visualmente rica. Os cenários de Cap City, que evoluem de um tom cinza opressivo para cores vibrantes, refletem a narrativa de libertação, o que adiciona uma camada profunda de significado à jogabilidade.

No entanto, enquanto o jogo brilha em muitos aspectos técnicos e artísticos, ele apresenta limitações em termos de variedade de inimigos, o que pode diminuir a imersão e o desafio para alguns jogadores. Além disso, a personalização dos personagens e a longevidade das missões são pontos positivos, mas exigem certo progresso no jogo para serem totalmente aproveitados.

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Em suma, RKGK / Rakugaki é uma obra que consegue capturar a essência de sua temática artística e oferece uma jogabilidade divertida e envolvente, mas ainda pode melhorar em aspectos como diversidade de desafios e inimigos para alcançar um equilíbrio ainda melhor entre arte e entretenimento.

Resumo para os preguiçosos

RKGK / Rakugaki demonstra ser uma adição promissora ao gênero de jogos de plataforma 3D, destacando-se tanto pela sua ambientação visual como pela sua trilha sonora. O jogo habilmente combina elementos de grafite com mecânicas de plataforma, resultando em uma experiência de jogo fluida e visualmente rica. Os cenários de Cap City, que evoluem de um tom cinza opressivo para cores vibrantes, refletem a narrativa de libertação, o que adiciona uma camada profunda de significado à jogabilidade.

No entanto, enquanto o jogo brilha em muitos aspectos técnicos e artísticos, ele apresenta limitações em termos de variedade de inimigos, o que pode diminuir a imersão e o desafio para alguns jogadores. Além disso, a personalização dos personagens e a longevidade das missões são pontos positivos, mas exigem certo progresso no jogo para serem totalmente aproveitados.

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Em suma, RKGK / Rakugaki é uma obra que consegue capturar a essência de sua temática artística e oferece uma jogabilidade divertida e envolvente, mas ainda pode melhorar em aspectos como diversidade de desafios e inimigos para alcançar um equilíbrio ainda melhor entre arte e entretenimento.

Nota final

90
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • Jogabilidade divertida e fluida;
  • Movimentação impecável;
  • Visuais e trilha sonora encantadores.

Contras

  • Baixa variedade de inimigos.
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Giacomo Moura
Giacomo Moura
Apaixonado por Counter-Strike e Souls-Like, escrevo sobre games e animes no Critical Hits. No meu tempo livre, gosto de assistir séries e reclamar de como meu backlog nunca parece diminuir.