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Retroid Pocket 3+ vale a pena? Análise – Review

O Retroid Pocket 3+ é um dos portáteis de emulação mais poderosos e versáteis lançados no final de 2022. No post de hoje, trazemos a nossa análise dele.

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Retroid Pocket 3+ – Especificações

Retroid Pocket 3+ vale a pena? Análise - Review

  • Preço: A partir de US$149 no site oficial ou cerca de 1200 reais no Ali Express
  • Processador: Unisoc Tiger T618
  • Chip Gráfico: Mali G52 MC2 at 850MHz
  • Memória RAM: 4GB LPDDR4x at 1866MHz
  • Armazenamento: 128GB eMMC 5.1
  • Bateria: 4500mAh
  • Tela: 4.7-polegadas, 1334 x 750 pixels (16:9), 60Hz, IPS touch screen, brilho máximo de 450 nits
  • Conectividade: Bluetooth 5.0, dual-band Wi-Fi (2.4GHz e 5.0GHz), porta de headphone de 3.5mm, USB-C in, mini-HDMI out
  • Sistema Operacional: Android 11
  • Cores: Retro, Indigo, 16 Bit, Orange, Black, 16 Bit (alternate US style), Clear Purple, Clear Blue
  • Dimensões: 7.27 x 3.2 x .95 polegadas
  • Peso: 235 gramas
  • Outros: Feedback háptico, entrada Micro SD

Performance em emulação

Retroid Pocket 3+ vale a pena? Análise - Review

O Retroid Pocket 3+ é um portátil bastante confortável de se jogar e muito bonito de se olhar também. A tela 16:9 é ideal para jogos em Widescreen como o PSP, mas que fica com bordas pretas nos cantos em sistemas mais antigos, como SNES, GBA, Mega Drive e assim por diante (pelo amor de deus, não estique a imagem, fica horrível).

No departamento de performance, ele consegue emular todas as plataformas dos 8, 16 e 32 bits, ou seja: NES, Master System, Game Boy, SNES, Mega Drive, NeoGeo, CPS1, CPS2, CPS3, PS1, Dreamcast, Sega Saturn e Nintendo 64.

Retroid Pocket 3+ vale a pena? Análise - Review

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Além disso, o portátil também consegue emular o PSP, uma das plataformas mais desejadas pelos usuários desse tipo de sistema, já que ele consegue rodar o PPSSPP com o backend Vulkan, e a maioria dos jogos funciona com 2 a 3x a resolução nativa, até mesmo os jogos pesados da plataforma como God of War: Chains of Olympus e Ghost of Sparta, além de Gran Turismo PSP.

Ainda nas plataformas que o portátil emula perfeitamente, temos o Nintendo DS. Ele é meio estranho de se usar por conta das duas telas dele, afinal a maioria dos jogos precisa de ambas para você conseguir jogá-los, mas é possível deixar a tela principal grande e a secundária bem pequena, e graças à tela de 16×9, há mais área útil para fazer essa distribuição.

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O portátil ainda consegue entregar uma boa performance em muitos jogos de GameCube usando o emulador Dolphin for Handheld (que baixa a resolução nativa dos jogos para 50% da resolução original, ou seja, ao invés de jogos em 640×480, você verá jogos em 320×240). A qualidade da imagem não fica das melhores, mas a alternativa a isso é pagar mais de 1600 reais em um portátil Odin, o que já fica praticamente o preço de um Nintendo Switch.

Além do GameCube, o Retroid Pocket 3+ consegue rodar satisfatoriamente cerca de 10% dos jogos de PS2 e meia dúzia de indies 2d do Nintendo Switch. Aqui é mais na base da tentativa e erro mesmo, mas é possível jogar jogos como Celeste a quase 100% da velocidade nativa do híbrido da Nintendo.

Por fim, o 3DS simplesmente não oferece um desempenho satisfatório usando o Citra. Pode ser que usando a versão MMJR dele alguns jogos rodem, mas novamente, você vai estar abrindo mão da qualidade gráfica (que já não é tanta) ou da precisão para rodar jogos de maneira capenga.

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O Retroid Pocket 3+ também roda jogos nativos

Outro ponto muito legal do portátil é o fato dele rodar Android 11, ou seja, é possível rodar jogos como Call of Duty Mobile, Genshin Impact e praticamente qualquer outro jogo para Android usando os controles físicos dele, o que realmente melhora a experiência demais em muitos casos.

Eu não sou lá muito fã de jogos de Android na maioria dos casos, e costumo achar que os melhores jogos da plataforma são na verdade conversões de jogos de console para ela, ou seja, jogos que na maioria dos casos, nós já jogamos em algum lugar ou outro, mas novamente, se essa é a sua única alternativa de lugar para jogá-los, ela acaba sendo bem melhor do que num celular só com tela de toque.

Considerações finais

Vale a pena comprar um Retroid Pocket 3+? Depende. Se você já tem um Retroid Pocket 2+ ou um Anbernic dos mais recentes, por exemplo, você vai aumentar a gama de jogos que você consegue jogar, mas a menos que você venda o portátil e pague a diferença no novo, é um custo bem grande para um incremento não tão grande assim.

Mas se esse é o seu primeiro portátil, ou se você só tem um daqueles baratinhos que rodam até SNES e GBA, a resposta é sim, vale demais, afinal de contas, a exemplo de outros portáteis de emulação, ele conta com um custo-benefício excelente.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.