O preço dos celulares Xiaomi deve subir em 2026, segundo comunicado da própria empresa. A fabricante chinesa alertou consumidores de todo o mundo sobre o impacto direto do aumento nos custos de componentes, especialmente chips de memória, utilizados em seus modelos da linha Redmi, POCO e principais flagships.
Durante uma teleconferência com investidores, o presidente da empresa, Lu Weibing, explicou que a companhia já opera com margens de lucro bastante apertadas e, por isso, não será possível absorver os custos extras. A consequência imediata será o repasse desse aumento ao consumidor final nos próximos lançamentos da marca.
Chips de memória elevam o custo de produção
Weibing afirmou que a pressão financeira em 2026 será ainda maior do que a enfrentada neste ano. A solução inicial será aumentar o preço dos celulares Xiaomi, mas ele também indicou que outras medidas estão sendo estudadas para lidar com o cenário.
“Apenas os aumentos de preço não serão suficientes para absorver os custos dos chips de memória”, declarou o executivo. A fala demonstra que a empresa está avaliando cortes em outros setores, como marketing ou linhas de produção, para manter sua competitividade no mercado.
Nos últimos anos, a Xiaomi se consolidou no mercado global como sinônimo de bom custo-benefício, conquistando uma base de consumidores que busca performance sem pagar valores altos. Com os novos desafios na cadeia de suprimentos, essa estratégia pode ser impactada de forma significativa.

