A franquia Pokémon sempre foi construída com foco em um público jovem, o que faz com que o tema da morte seja raramente abordado de forma direta. Ainda assim, ao longo dos anos, surgiram momentos nos jogos, animes e mangás em que a morte de um Pokémon foi retratada, revelando um lado mais sombrio e misterioso do universo criado por Game Freak.
Embora não haja uma resposta definitiva e uniforme sobre o destino dos Pokémon após a morte, algumas pistas espalhadas pela franquia ajudam a compor um panorama intrigante sobre o assunto.
A morte é sutil, mas presente
Nos jogos principais, a regra é clara: quando um Pokémon é derrotado em batalha, ele apenas desmaia e precisa descansar em um Centro Pokémon. No entanto, há exceções pontuais. Desde as primeiras gerações, é possível encontrar evidências de que Pokémon também podem morrer por causas naturais, como idade ou doença, ou mesmo em situações trágicas.
O exemplo mais emblemático vem da primeira geração, em Pokémon Red e Blue, com a história da Marowak fantasma em Lavender Town. Ali, o espírito da mãe de um Cubone assombra a torre até que o jogador consiga libertá-la, sugerindo que certos Pokémon permanecem na Terra após a morte.
Quatro caminhos possíveis após a morte
Ao longo das gerações, foram apresentados quatro destinos distintos para os Pokémon falecidos. Em alguns casos, nada acontece: o Pokémon simplesmente viveu sua vida e deixou de existir. Em outros, ele pode retornar como um tipo Fantasma, como é o caso do Greavard, da nona geração, descrito na Pokédex como um cão que morreu antes de conhecer humanos.
Outra possibilidade é o espírito do Pokémon continuar vagando em locais assombrados, como a já mencionada Torre de Lavender ou o Monte Pyre, em Pokémon Ruby e Sapphire. Esses locais funcionam como cemitérios ou santuários espirituais, reforçando a ideia de que nem todos os Pokémon encontram descanso imediato.
O quarto e mais diferente caminho é o da fossilização. Neste caso, os restos de Pokémon extintos são encontrados e, através da ciência, reanimados. Essa prática ocorre com os chamados Pokémon Fósseis, como Omanyte, Aerodactyl e Arctozolt. Embora sejam tecnicamente “revividos”, esses Pokémon viveram há milênios e só retornam graças à tecnologia, não por meios espirituais.
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