Não falta muito para o lançamento de Monster Hunter Wilds, e nós, do Critical Hits, tivemos a oportunidade de jogar por quatro horas em uma sessão fechada em São Paulo.
Primeiras impressões
Durante meu tempo com o jogo, foquei exclusivamente na missão principal e em derrotar todos os monstros disponíveis no Hands-On. Como já era esperado, os combates foram desafiadores, com cada criatura trazendo mecânicas únicas e um design criativo. O destaque da build que testei, sem sombra de dúvidas, foi Lala Barina, uma aranha com um visual que lembra uma rosa.
Toda a luta contra ela foi incrível, desde os ataques até o cenário em que a encontramos pela primeira vez. A ambientação desse encontro é espetacular, com detalhes que tornam o combate ainda mais imersivo. Mal posso esperar para enfrentá-la novamente quando tiver o jogo completo em mãos.
Outra criatura impressionante que me marcou foi o Monstro de Água, que apresenta um combate imprevisível em um visual de tirar o fôlego. Esse tipo de encontro mostra como a grandiosidade de Monster Hunter Wilds promete entreter os fãs por muito tempo.
Minha arma de escolha foi a Long Sword, e segui com ela ao longo de toda a experiência. A adaptação foi tranquila, mesmo com a quantidade de combos disponíveis. Existem muitas possibilidades de ataques avançados que exigem domínio da mecânica, mas mesmo utilizando apenas o básico, consegui me sair bem nas caçadas.
Já a customização de personagens é um dos pontos mais fortes da franquia até agora. Monster Hunter Wilds trará suporte totalmente dublado e legendado em português, e as vozes estão bem trabalhadas. O mais interessante é que a dublagem do protagonista pode ser personalizada, permitindo ajustar o tom da voz para combinar com seu personagem. Admito que fiz um erro na minha escolha e deixei a voz do meu caçador exageradamente grossa, o que acabou rendendo boas risadas durante os diálogos.
Para quem gosta de criar personagens únicos, as opções são vastas, incluindo detalhes faciais, penteados e armaduras, além da personalização completa do Amigato, seu fiel companheiro. Certamente, muitos jogadores passarão bons minutos ajustando cada detalhe antes de iniciar a jornada.
Os cenários são um espetáculo à parte. Desde as vastas planícies desérticas até as florestas e os biomas gélidos, cada ambiente tem um nível de detalhe impressionante.
Em relação à performance, algumas preocupações surgiram após a primeira beta fechada, onde muitos jogadores relataram problemas, especialmente no PC. No meu teste, no entanto, joguei no Modo Desempenho do PlayStation 5 e não enfrentei quase nenhuma queda de FPS ou problemas técnicos. Ainda assim, não posso afirmar como está o desempenho no Modo Gráfico, que prioriza a fidelidade visual.
Por fim, se você está curioso para experimentar Monster Hunter Wilds, uma nova beta aberta será realizada de 14 a 17 de fevereiro para PlayStation 5, Xbox Series e PC. Essa será a chance ideal para testar o jogo antes do lançamento oficial e conferir de perto as novidades que a Capcom preparou para os fãs.
Com um combate ainda mais dinâmico, monstros imponentes e um mundo visualmente impressionante, Monster Hunter Wilds tem tudo para ser um dos títulos mais marcantes da franquia.
