LEGO Voyagers: cooperação, exploração e o próximo passo dos jogos familiares

Os games de LEGO sempre acertaram a mão no humor leve, na jogabilidade acessível e na fantasia de construir soluções criativas. Com LEGO Voyagers, a franquia mira um universo original e aposta em exploração com foco no jogo em dupla — sem perder o charme que a consagrou em consoles e PC.

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Um universo próprio, além das licenças

Ao invés de depender de marcas famosas, Voyagers apresenta uma aventura inédita: exploradores viajando por mundos feitos inteiramente de blocos. Cada bioma propõe regras, puzzles e pequenos “experimentos” de construção que pedem observação e improviso. É um passo importante para consolidar a identidade da série como algo que vai além das paródias e dos crossoveres.

Coop no centro da experiência

Embora jogável sozinho, o design grita cooperação. Desafios encadeados pedem sincronia: o que um jogador monta pode liberar o caminho do parceiro, acionar mecanismos ou abrir rotas alternativas. O resultado tende a ser aquele ritmo de “tentar, rir, ajustar e tentar de novo” que combina com sessões em família e com amigos.

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Estética vibrante e humor pontual

Os cenários coloridos e a animação “de tijolinho vivo” permanecem, mas com capricho extra em iluminação e detalhes. As piadas visuais aparecem como respiro entre objetivos, sem atropelar o fluxo das fases — um equilíbrio que a série aprendeu a refinar ao longo dos anos.

Para que tipo de jogador?

  • Famílias que buscam um cooperativo acessível e sem fricção.
  • Quem gosta de puzzles ambientais com soluções “construtivas”.
  • Jogadores que preferem progressão clara, humor leve e sessões curtas.

Comparativo rápido com jogos anteriores de LEGO

  • Ritmo: menos checklist de coletáveis, mais momentos de descoberta e experimentação.
  • Missões: objetivos mais abertos, com ênfase em como montar (não só em onde coletar).
  • Coop: interdependência real entre jogadores, em vez de dois personagens replicando ações.

Criatividade além da tela

O DNA de LEGO sempre transbordou para fora do videogame. Atividades analógicas ajudam crianças a manter a imaginação engatada entre uma sessão e outra — é o caso dos desenhos para colorir, úteis para treinar coordenação, cores e formas de maneira leve.

Quem quiser estender o clima de Voyagers pode explorar materiais temáticos em LEGO Voyagers, com páginas prontas para imprimir em casa e personalizar como quiser.

Pontos para ficar de olho

  • Variedade de biomas e como cada um incentiva soluções diferentes.
  • Clareza do level design no coop (sinais visuais, feedbacks e checkpoints).
  • Opções de acessibilidade para crianças pequenas e novos jogadores.

Conclusão

LEGO Voyagers parece dobrar a aposta no que a série faz de melhor: colaboração, humor e criatividade aplicada ao jogo. Se entregar boas ideias de construção em puzzles e um coop realmente complementar, tem tudo para ser um dos nomes mais simpáticos do ano entre os jogos familiares — dentro e fora da tela.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttps://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.