Kojima revela por que Death Stranding 2 é mais fácil que o original

O diretor Hideo Kojima explicou por que Death Stranding 2 é mais acessível que o primeiro jogo da franquia. A decisão foi tomada com base em dados que mostraram pontos críticos de abandono por parte dos jogadores, incluindo um obstáculo nas primeiras horas da campanha. A mudança de abordagem busca permitir que mais pessoas concluam a jornada.

Critical Hits
Receba as melhores ofertas em Games, Informática e Tecnologia no seu celular

Segundo entrevista concedida à Nikkei Xtrend, a Kojima Productions analisou o comportamento de jogadores do primeiro Death Stranding e identificou dois momentos em que muitos desistiam da experiência. Um deles, citado diretamente por Kojima, é a missão inicial em que o jogador precisa carregar o corpo da presidente Bridget Strand, considerado um dos maiores filtros de persistência do jogo.

Death Stranding 2 reduz a fricção sem perder identidade

Os melhores gráficos dos jogos de 2025 segundo a Digital Foundry

PUBLICIDADE

Com base nessas análises, Death Stranding 2: On the Beach foi projetado para ter um ritmo mais fluido. Uma das principais mudanças está no menor tempo gasto atravessando o mapa a pé, com mais recursos e veículos disponíveis desde o início. A ideia é manter o conceito original, mas com menos frustração.

Kojima reconhece que parte da base de fãs pode ter reagido de forma morna à mudança, mas defende que o objetivo é alcançar um público maior sem comprometer a essência do jogo. Ele também comentou que o equilíbrio de dificuldade sempre foi um tema sensível, principalmente por envolver uma proposta que mistura solidão, conexão e entregas em ambientes inóspitos.

Mesmo com mais de 20 milhões de jogadores alcançados pelo primeiro título, o diretor acredita que a experiência pode ser ainda mais marcante se mais pessoas conseguirem chegar ao final. A sequência foi pensada para remover barreiras, sem eliminar os elementos que definem a identidade da série.

Valteci Junior
Valteci Junior
Me chamo Valteci Junior, sou Editor-chefe do Critical Hits, formado em Jogos Digitais e escrevo sobre jogos e animes desde 2020. Desde pequeno sou apaixonado por jogos, tendo uma grande paixão por Hack and slash, Souls-Like e mais recentemente comecei a amar jogos de turno e JRPG de forma geral. Acompanho anime desde criancinha e é um sonho realizado trabalhar com duas das maiores paixões da minha vida.