A KaBuM entrou ontem com mais uma ação na justiça contra o jogador André “esA” Pavezzi, desta vez para impedir que o jogador volte a jogar pelo Keyd no CBLol. A empresa alega que esA ainda tem contrato vigente com ela e, portanto, não pode jogar por nenhum outro time. Segundo ela o contrato só é valido ainda porque não houve rescisão e nem pagamento da multa cobrada pela ação anterior, assim esA continua sendo “funcionário” da KaBuM.Orange e só pode defender a organização no campeonato.
Na primeira ação a empresa cobra R$30 mil reais de multa ao jogador por quebra de contrato e mais R$65.506,08 de indenização por danos materiais. esA deixou a equipe da KaBuM.Orange em abril para assumir o posto de titular do sul-coreano Kim “Emperor” Jin-hyun, da Keyd.
Ainda segundo a empresa, o contrato assinado pelo jogador não possui opção de rescisão unilateral, ou seja, nenhuma das partes pode rescindi-lo por vontade própria sem o consentimento da outra. O diretor do Keyd Stars, André Pontes, respondeu a essa alegação da KaBuM dizendo que qualquer trabalhador pode pedir demissão de uma empresa, quando bem entender, pois “ninguém é obrigado a trabalhar contra sua própria vontade”. Segundo ele, o jogador exerceu seu direito quebrando o contrato e a única coisa que a KaBuM deveria fazer é cobrar a devida multa.
A KaBuM afirma se sentir lesada, porque, “além de perder um de seus melhores jogadores, agora tem de amargurar a destreza e a técnica do primeiro Requerido (esA) nos torneios contra ela, destreza e técnica que ela mesma propiciou por meio de treinamentos”. Por isso o desejo de que o jogador seja impedido de continuar participando do campeonato até o termino de seu contrato com a KaBuM.
O CBLoL está chegando ao fim de sua primeira fase. O Keyd está na 2ª colocação, com 13 pontos. Já o KaBuM.Orange está na 7ª com apenas 4 pontos.
E você, acha que a KaBuM está apenas exercendo seu direito ou quer tirar vantagem da situação agora que o Keyd vai muito bem enquanto o time da companhia está na lama?
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