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Halo Infinite – Review

Halo Infinite era para ter sido o jogo de destaque do lançamento do Xbox Series, mas infelizmente isso acabou não acontecendo. Após um adiamento de um ano, será que Master Chief e a 343 Industries aproveitaram bem esse tempo para entregar a experiência definitiva de Halo?

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Em Halo Infinite, começamos com uma cutscene onde a UNSC Infinity é atacada pelos Banidos, uma facção extremamente violenta que havia sido expulsa do Covenant. Durante o confronto contra os Banidos, Master Chief é derrotado num combate por Atriox num combate de 1 contra 1 e arremessado no vácuo. Seis meses depois, Chief é resgatado por Echo 216 e os dois retornam ao Zeta Halo, agora tomado pelos inimigos, para impedir uma nova ameaça.

Com isso, Halo Infinite começa e você é colocado no mundo aberto do jogo. Agora, você tem duas opções: seguir as missões da história principal (ao todo são 14 missões, que levam cerca de 10 horas para você concluir sem correr muito) ou explorar o mundo aberto do jogo.

Começando pelo mundo aberto de Halo Infinite, o que encontramos aqui são uma série de bases e alvos para você liberar. Algumas dessas bases são as antigas bases da UNSC, que são bem fáceis de serem liberadas e servem como pontos de viagem rápida dentro do mapa do jogo. Já outras bases são as bases dos Banidos, que são bem mais complexas, reforçadas e que vão exigir vários estágios de conquista.

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Halo Infinite - Review

Além das bases, você ainda tem alvos dos Banidos para abater (que liberam novas versões das armas tradicionais de Halo, além das novas armas que o jogo também introduz na franquia) e pontos de upgrade para o Traje Mjolnir do Master Chief. Estes pontos de upgrade servem para você melhorar o escudo dele ou as habilidades que Chief ganha neste novo jogo da franquia Halo.

Para completar, ainda há soldados da UNSC que estão sendo atacados pelos Banidos, e que você pode salvar. Todas essas atividades, fora a coleta de pontos de upgrade, conferem pontos de valor, que servem para você desbloquear novos armamentos e veículos dentro das FOBs (as bases da UNSC que você liberta).

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No fim das contas o mundo aberto do jogo é uma espécie de “Far Cry Light” que pra mim casou perfeitamente com o jogo. O mundo não é tão grande assim e você esgota o que tem pra fazer nele com algumas horas de jogo depois de matar a campanha, mas honestamente? É mais do que o suficiente para complementar a campanha e não torná-la excessivamente inflada e chata.

Halo Infinite - Review

Falando um pouco sobre as habilidades de Master Chief, a primeira delas é o Harpéu, que “vem de fábrica”. Ele é um gancho que aumenta a manobrabilidade do protagonista de Halo, além de servir para você alcançar distâncias que você não alcançaria normalmente sem ele. No geral, essa novidade ficou muito boa, já que você pode usá-la para fugir de inimigos, por exemplo, ou até mesmo para chegar no meio da bagunça dos adversários e sair descendo a porrada e tiros.

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Além dela, conforme você avança na história, Master Chief desbloqueia mais três habilidades: a parede Posicionável, que abre um escudo na sua frente, o Propulsor (uma espécie de Dash) e o Sensor de Ameaça, que é uma bolinha de luz que fica “pingando” a região para mostrar inimigos escondidos e ocultos (como os Elites que ficam invisíveis, por exemplo). Todas essas habilidades também podem ser melhoradas pelos pontos do Traje Mjolnir e vão ficando consideravelmente mais úteis conforme a aventura avança (exceto o Propulsor que não serve pra nada mesmo).

Do lado dos Banidos, você vai encontrar os inimigos tradicionais de Halo, ou seja, os Grunts, os Elites, os Skirmishers, os Brutes e assim por diante, além dos veículos tradicionais dos inimigos. No geral, o combate de Halo Infinite está muito fluído e divertido. Ele lembra um misto de Halo 5 com Doom de 2016, ou seja, Master Chief está mais rápido e poderoso, e você tem que manter-se em movimento para não tornar-se presa fácil dos inimigos. No geral, é muito satisfatório sair enfrentando os inimigos dentro do jogo, e você realmente se sente o “Demônio” que o Covenant e os Banidos chamam o Master Chief.

Halo Infinite - Review

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Agora sobre a campanha de Halo Infinite. No geral, a história deste novo jogo é muito boa, e apresenta bons personagens que complementam a laconidade do Chief, como a Arma e o Echo 216, além dos vilões que você enfrenta no jogo. As missões estão dentro do que a gente espera de Halo, ou seja, atirar muito, correr por aí, um que outro puzzle mas nada muito complicado e alguns chefes. Há algumas partes meio repetitivas e que poderiam ser mas curtas? Há, mas esta com sobras é a melhor campanha que a 343 Industries já fez até hoje, e ela está de parabéns por isso, pois Halo Infinite é certamente um dos melhores jogos da franquia.

Além de tudo o que a campanha tem para oferecer, o multiplayer do jogo, que já havia sido liberado antes do lançamento, também é muito divertido. Eu honestamente joguei bem pouco dele, mas o que eu joguei eu gostei, e vai ter gente que certamente vai passar muito mais tempo aqui do que passou na campanha.

No lado dos pontos negativos do jogo, eu tenho apenas duas reclamações a fazer. A primeira delas é que o esquema de Checkpoints do jogo precisa melhorar. Num momento do jogo, ele salvou o checkpoint num local onde eu fiquei preso, e a única alternativa que eu tinha era pular pra morte (pois já havia descido demais) e voltar pro mesmo lugar em que eu estava.

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O problema foi resolvido reiniciando a missão em que eu estava, mas o jogo não soube bem o que fazer com o meu personagem e me fez viajar meio mapa do local onde eu estava. Além disso, no chefe final do jogo, ele escolheu um ponto estranho para me colocar no último check point, onde eu tinha cerca de 2 segundos pra agir e escapar da morte certa assim que a fase reiniciava, sendo que antes ele não havia guardado o check point no local onde deveria (como havia feito nas duas outras etapas do chefe) e eu tive que repetir umas várias vezes a última etapa até o jogo decidir me dar mais um check point com essa pegadinha final.

A outra reclamação é o caminho que o jogo te faz percorrer na penúltima missão. Ok que é uma fortaleza bem guardada e tudo mais, mas é um trajeto cheio de inimigos que acaba bem chato, pois ou você faz tudo certo, ou é obrigado a exploitar as deficiências de inteligência artificial do jogo para avançar (o que significa que o jogo falhou em entregar uma experiência agradável).

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Graficamente, Halo Infinite é um belíssimo jogo que entrega tanto qualidade visual quanto fluidez. Eu joguei a campanha inteira no Xbox Series X e fiquei realmente impressionado pela qualidade gráfica do jogo. Ele pode muito bem figurar nas listas de jogos mais bonitos do Xbox pois não perde nada pra ninguém. A trilha sonora de Halo Infinite é tão épica quanto o esperado, ou seja, é muito boa. E a dublagem do jogo também está excelente.

Mas e aí, Halo Infinite vale a pena?

Halo Infinite é exatamente o jogo que os fãs de Xbox torciam para que ele fosse: um título imperdível. Ele traz um tiroteio muito agradável, uma boa campanha e um mundo aberto que não está ali só pra inflar o tempo de duração do jogo. Além de todas as qualidades do modo single player do jogo, ele ainda conta com um modo multiplayer de dar aula nos lançamentos anuais de FPS. Só ficou faltando o tradicional modo Coop, que chega no ano que vem, mas mesmo sem ele, os fãs de Halo podem respirar aliviados, pois este é um daqueles jogos que dá vontade de comprar um console só para jogá-lo.

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Review elaborado com uma cópia do jogo para Xbox Series X via Gamepass. Código fornecido pela Assessoria da Xbox Brasil.

Resumo para os preguiçosos

Halo Infinite é exatamente o jogo que os fãs de Xbox torciam para que ele fosse: um título imperdível. Ele traz um tiroteio muito agradável, uma boa campanha e um mundo aberto que não está ali só pra inflar o tempo de duração do jogo. Além de todas as qualidades do modo single player do jogo, ele ainda conta com um modo multiplayer de dar aula nos lançamentos anuais de FPS. Só ficou faltando o tradicional modo Coop, que chega no ano que vem, mas mesmo sem ele, os fãs de Halo podem respirar aliviados, pois este é um daqueles jogos que dá vontade de comprar um console só para jogá-lo.

Nota final

95
Saiba mais sobre os nossos métodos de avaliação lendo o nosso Guia de Reviews.

Prós

  • A melhor campanha que a 343 Industries fez até hoje
  • Tiroteio satisfatório e divertido
  • Belíssimos gráficos
  • Personagens carismáticos
  • Mundo aberto divertido e que te incentiva a completá-lo

Contras

  • Falta do modo coop
  • Alguns problemas com checkpoints durante a campanha
  • Um momento que precisou balancear melhor a dificuldade próximo ao fim da campanha
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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.