Em meio a lançamentos de placas de vídeo cada vez mais caras, muitos jogadores se perguntam se é possível aproveitar títulos modernos sem gastar uma fortuna em hardware. Com preços nas alturas nas últimas gerações de GPUs, a faixa intermediária foi empurrada para patamares impensáveis há alguns anos. No entanto, o teste de Battlefield 6 mostra que algumas placas antigas, como a GTX 1650 Super e a RX 570, ainda conseguem entregar jogabilidade — mesmo que no limite.
Placas antigas ainda têm fôlego em Battlefield 6
O canal RandomGamingHD, conhecido por testar jogos em placas mais acessíveis, publicou um vídeo recente mostrando o desempenho do novo Battlefield 6 nessas duas GPUs veteranas. A primeira é a GeForce GTX 1650 Super, lançada em 2019 com 4 GB de VRAM e barramento de 128 bits. Na época, já era vista como uma opção de entrada, mas seu chip Turing (TU117) ainda consegue se manter útil em 2025.
A segunda placa é a Radeon RX 570, baseada na arquitetura Polaris 20 e lançada em 2017. Apesar da idade, ela conta com um barramento de 256 bits, o que lhe dá alguma vantagem em largura de banda. Foi uma das placas mais populares durante o boom das criptomoedas e continua presente em muitos setups de baixo custo.

Surpreendentemente, Battlefield 6 foi otimizado para rodar bem em GPUs intermediárias, sem exigir tecnologias pesadas como ray tracing ou path tracing para uma boa experiência. O jogo oferece suporte a diversos métodos de upscaling e geração de quadros, o que ajuda a ampliar a base de jogadores com máquinas mais modestas.
Nos testes com um Intel Core i5-12400F, ambas as placas conseguiram atingir entre 50 e 60 FPS em 1080p com tudo no mínimo. No entanto, os 4 GB de VRAM da GTX 1650 Super e os drivers mais limitados da RX 570 já mostram suas restrições. Métodos como FSR ou XeSS trazem ganhos mínimos ou até reduzem a performance, enquanto o Frame Generation apresenta resultados inconsistentes — chegando a mais de 100 FPS, mas com sensação irregular de fluidez.