A Sony Santa Monica nos deu a oportunidade de jogar antecipadamente God of War Ragnarok para review e também para essas primeiras impressões do jogo.
A primeira coisa que dá pra notar logo de cara é que a jornada de Kratos e Atreus no primeiro jogo teve graves consequências para o mundo. O Fimbulwinter, ou seja, o inverno rigoroso e prolongado que se antecipa ao Ragnarok deixou o mundo todo coberto de neve e com isso toda a paisagem que conhecíamos do primeiro jogo mudou completamente.
E isso não para por aí, além do inverno, outra consequência importante do fim do primeiro jogo e da morte de Baldur também já e se apresenta de cara: Freya está caçando Kratos e Atreus incessantemente, mas Kratos recusa-se a enfrentá-la, já que ela foi responsável por salvar a vida de Atreus no primeiro jogo.
Depois disso, Kratos e Atreus partem na sua missão principal do jogo, que na verdade é a missão que Atreus está cada vez mais inquieto e decidido a perseguir: descobrir quem ele é como Loki e qual o papel dele no Ragnarok.
A primeira impressão que o jogo deixa é muito positiva. Visualmente, God of War nunca esteve tão bonito e rodando tão bem. Como é de se esperar, o jogo oferece dois modos visuais, performance e desempenho, e mesmo o primeiro é tranquilamente superior a God of War original.
O jogo também oferece uma série de novos inimigos, já que o Finbulwinter não afetou apenas Midgard, mas todos os outros reinos de uma forma ou de outra, não necessariamente com neves.
Vale ressaltar que o começo do jogo aparenta ser um pouco mais fácil que God of War original, com menos inimigos extremamente fortes como encontrávamos principalmente naquela área dos lagos do começo, deixando você aproveitar para se acostumar ao combate com Kratos e Atreus sem dar de cara com algum muro intransponível.
Outro ponto ainda a se ressaltar é que em nenhum momento o jogo parece apenas um dlc ou uma expansão e também que ele possa deixar pontas soltas ou pareça apressado para encerrar esse novo arco.
Quem tem medo disso não precisa se preocupar, God of War Ragnarok é um jogo completo e que de cara se propõe a fazer a história andar, desenvolver e expandir seus personagens, apresentando lados deles que nem imaginávamos, inclusive do próprio Kratos.
No fim das contas, é difícil falar apenas sobre o começo do jogo, o que eu queria era poder fazer o meu review completo logo, mas eu encerro apenas dizendo que Ragnarok está quase chegando, e a espera vai ter valido a pena.