A Bethesda nos deu a oportunidade de assistir à uma apresentação em portas fechadas sobre Ghostwire Tokyo no mês passado, e hoje trazemos um preview completo com as impressões do que acompanhamos nesse evento.
Em Ghostwire Tokyo, jogo desenvolvido pela Tango Gameworks, estúdio encabeçado por Shinji Mikami, pai de Resident Evil, você controla Akito, um jovem que se encontra numa Tokyo devastada, onde a maioria das pessoas da cidade acabaram desaparecendo.
No começo do preview, descobrimos que um espírito, conhecido como KK, também está habitando o corpo de Akito. Esse espírito o ajuda a desenvolver os poderes de tecelagem etérea dele, que são usados para combater as assombrações que estão caçando você pela cidade.
Após andarmos um pouco pelo cenário do jogo, KK explica para Akito que praticamente todos os moradores do distrito de Shibuya estão mortos, o que dá algumas dezenas de milhares de pessoas.
Agora, devemos explorar o distrito e eliminar ameaças que se encontram nele, além de exorcizar árvores que espalham corrupção por ele e também absorver os espíritos que povoam cada distrito pra conseguir liberá-lo de fato.
Durante a exploração, descobrimos que os responsáveis por tudo o que aconteceu são pessoas em máscaras de Hannya, aquelas máscaras de demônio do teatro japonês. Não contentes em terem matado todo mundo, eles também estão caçando você e tentando impedir que você desvende o que está acontecendo aqui.
Além do combate, o jogo ainda conta com uma boa dose de exploração e também de puzzles para resolver. Este pareceu um dos momentos mais interessantes do jogo, já que, como espíritos estão envolvidos, isso significa que coisas extraordinárias podem acontecer, como o cenário virar 90 graus ou de cabeça para baixo, e outras bizarrices do tipo.
Para avançarem nesses momentos, Akito e KK podem trocar ideias entre si e também usar dos poderes espirituais para revelar passagens escondidas e itens que não estariam visíveis a olho nu, algo que ajuda a abrir bastante o leque do que o jogo pode colocar de desafios que ainda não foram mostrados.
Toda a ação de Ghostwire Tokyo acontece em primeira pessoa, com um combate que parece bem mais metódico e calculado do que frenético. Você pode eliminar inimigos tanto de maneira direta quanto de maneira furtiva, e após avançar um pouco também desbloqueamos um arco e flecha, que serve para aumentar a distância com a qual Akito consegue combater os espectros, ainda que ele seja bem mais devagar de usar do que as habilidades mágicas dele.
Além da missão principal, você também tem uma série de sidequests para desenvolver ainda mais o seu personagem no jogo. Essas sidequests envolvem ajudar espíritos que ficaram presos a locais significativos para eles, ou seja, isso nem sempre envolve combate, e no evento de preview a gente viu um exemplo onde você tinha que explorar uma residência para ajudar a libertar um espírito que estava preso lá.
Uma das coisas que eu mais gostei do evento de preview de Ghostwire Tokyo foi poder acompanhar o visual do jogo. Além de belíssimos gráficos, a estética adotada para os espíritos ajuda demais a comprar a ideia de que estamos dentro de um filme de terror japonês, tipo aqueles que fizeram um sucesso estrondoso nos anos 2000. Não é só o visual que ajuda a dar essa impressão, já que os próprios elementos do cenário com os quais Akito interage também funcionam assim, como as cabines telefônicas, que servem para que você dê level up e desenvolva as suas habilidades.
Eu confesso que tinha acompanhado pouco sobre o jogo antes deste evento de preview, mas depois dos 20~30 minutos de gameplay que pudemos assistir, eu estou bem ansioso pelo lançamento do game.
Ghostwire Tokyo será lançado em 25 de março para PC e PlayStation 5.