Final Fantasy XVI: The Rising Tide marca o segundo e último DLC pago do jogo, prometendo concluir a história de um dos melhores jogos dos últimos tempos de uma forma épica, mas será que realmente vale a pena? É o que vamos descobrir na análise de hoje.
A história de The Rising Tide
Disponível logo antes da missão final do jogo base, a expansão mostra a jornada de Clive Rosfield em busca do último Eikon perdido. Situada na região nórdica de Mysidia, o cenário é um verdadeiro espetáculo visual e impressiona logo e cara. Diferente das áreas sombrias e devastadas de Valisthea, Mysidia é vibrante, com vastas florestas e céus claros, tirando as nuvens que estão presentes no fim do jogo inteiro.
A história da DLC, embora curta, é competente e faz um bom papel explicando porque o leviatã acabou sumindo por mais de 100 anos e só apareceu agora. O povo da tribo das águas é carismático e a DLC adiciona uma vila inteira para Clive explorar que funciona como um ponto seguro, assim como o esconderijo dele no jogo principal
Gameplay
A gameplay em “The Rising Tide” eleva o sistema já fluido e dinâmico do jogo base a novos patamares. Com a incorporação das habilidades do Leviatã , Clive ganha ataques à distância que transformam a mecânica de combate, e lembra até mesmo mecânicas de jogos FPS, com a árvore de habilidades do leviatã servindo como uma espécie de metralhadora para o Clive.
O combate contra o Leviatã é o ponto alto da DLC, que poderia ter mais horas de conteúdo, mas compensa isso trazendo uma batalha de Eikons de altíssima qualidade, algo que faltou na DLC anterior do jogo.
A luta é um espetáculo visual único e extremamente desafiadora também, senti que ela mais difícil que o próprio chefe final do jogo, com uma parte da luta servindo como um ‘DPS Check’ para testar o quanto de ano você está conseguindo dar no momento. A DLC não é fácil e exige que seu personagem esteja bem upado, além de exigir bastante do jogador e seus reflexos.
A única grande reclamação é o tempo que se leva para terminar a DLC, com cerca e 3 horas de jogo é possível concluir todo o conteúdo de história (fora o Kairos Gate que falaremos mais pra frente). A DLC se da ao trabalho de entregar toda uma área completamente nova pro jogo que é muito interessante, mas pouco aproveitada e com certeza poderia ser muito mais rica.
Atividades secundárias
Além do enredo principal, “The Rising Tide” oferece uma série de missões secundárias que, embora convencionais em sua execução, são bem escritas e introduzem personagens secundários que enriquecem aquela pequena vila pacata da DLC. Estas missões adicionais ajudam a expandir a lore de Mysidia e oferecem uma pausa agradável dos intensos confrontos do jogo.
O componente final desta DLC é o Kairos Gate, uma sequência de desafios de combate estilo roguelike que testam todas as habilidades de combate adquiridas ao longo do jogo. Cada etapa oferece diferentes recompensas e permite aos jogadores aprimorar as estatísticas de Clive de maneira permanente, o que é essencial para avançar nas fases mais desafiadoras.
Visualmente, “The Rising Tide” é beira a perfeição. Os gráficos são de tirar o fôlego, com locais desenhados meticulosamente e uma paleta de cores que faz cada cena brilhar. A música, sempre um ponto forte nos jogos de Final Fantasy, continua a impressionar com temas que complementam perfeitamente a ação e a narrativa.
Embora “The Rising Tide” não reinvente os elementos fundamentais de Final Fantasy XVI, ele os aprimora de maneira significativa, proporcionando uma experiência de jogo que é ao mesmo tempo familiar e excitante. É um adeus adequado a Clive e sua jornada, satisfazendo os fãs com uma última aventura que ressoa profundamente com eventos e batalhas do jogo base. Este DLC é, sem dúvida, uma recomendação fácil para qualquer fã que tenha apreciado o lançamento original e deseja uma conclusão digna para a saga.
Review elaborado com uma cópia do jogo para PS5 fornecida pela publisher.
Resumo para os preguiçosos
The Rising Tide traz uma boa história e uma batalha de Eikons épica e muito divertida, o único lado negativo é que é curta demais, existe todo um mapa novo na DLC que poderia ter sido muito mais explorado. Mas ainda vale o seu dinheiro, principalmente se você gostou muito do jogo base.
Prós
- Batalha contra o leviatã
- Nova área para explorar
- Bons personagens
Contras
- Curta demais