A Blizzard anunciou Doomfist recentemente, o mais novo jogador de Overwatch e, apesar da comunidade em geral ter ficado contente com o personagem, sempre tem alguém para achar que há algo errado nele.
Um exemplo dessas reclamações foi feita num artigo da Paste Magazine, onde o autor, Jeremy Winslow, comenta sobre o fato de Doomfist ser um personagem que o desapontou, e enumera alguns motivos para isso.
Segundo ele, os principais problemas de Doomfist são o fato dele cair numa série de esteriótipos negativos para negro, como o fato dele ser um “negão assustador”, um terrorista negro sub-saariano como os que comumente se envolvem em tráfico e ações de guerrilha contra outros países e assim por diante.
Outro clichê reclamado pelo autor do texto seria o fato dele ser careca, pois todo negro em posição de autoridade e machão seria careca e o último reclamado seria a “Blaxploitation”, um conceito que basicamente engloba filmes criados nos anos 70 e 80 com personagens negros resolvendo crimes e enfrentando inimigos usando a violência para isso.
“No fim das contas, Doomfist é um personagem problemático por muitos motivos. Ele é uma combinação estranha de esteriótipos e clichês e, sem a mão robótica dele, ele parece como muitos outros personagens negros criados antes dele. A Blizzard criou um personagem gay e fez ele ser um sinônimo do jogo, e isso é algo louvável. Entretanto, criar um personagem tão esteriotipado e de forma preguiçosa é desapontador e frustrante. Desapontador porque nós devemos esperar mais da Blizzard e frustrante porque a Blizzard foi muito bem antes do personagem. Os desenvolvedores deveriam evitar usar a etnicidade como uma forma de construir personagens e sim usá-las para a identificação dos personagens. Esqueça o nome Doomfist por um segundo. Akande Ogundimu não deveria ser negro porque os negros são hiper agressivos e isso faz sentido com uma prótese robótica. Ele deveria ser negro porque, na hora de criar o personagem, ele nasceu negro”, conclui o autor.
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