James Varga, mais conhecido na internet por Phantoml0rd, foi um dos mais famosos streamers da Twitch, porém em 2016 foi banido da plataforma após uma grande polemica envolvendo sites de aposta relacionadas a Counter-Strike: Global Offensive. Agora, quase 600 dias após ter seu canal banido ele está processando a empresa.
Varga foi bastante popular entre 2012 e 2016 transmitindo principalmente CS:GO e League of Legends, chegando a acumular mais de 1 milhão de seguidores e 16 mil subscribers. Na semana passada, especificamente no dia 14 de fevereiro, Vargas entrou com uma ação no Tribunal Superior da Califórnia em São Francisco, onde alega que a Twitch está lhe devendo por danos monetários após ter sido banido em julho de 2016.
Se você não acompanhou essa história, no dia 19 de julho de 2016, o canal da Twitch de Phantoml0rd foi excluído depois de diversas investigações alegando que ele possuía um site de apostas de CS:GO, onde os jogadores poderiam apostar suas skins do jogo. Supostamente Varga fraudava as apostas para que o resultado sempre o favorecesse. Durante uma de suas transmissões, ele apresentou o site CSGOShuffle e por diversas vezes fez aparece que suas múltiplas vitórias eram legitimas, sem revelar ao público que na verdade ele estava envolvido diretamente com os donos do site.
Posteriormente a Valve ameaçou ações legais contra o CSGO Shuffle caso não encerrasse suas operações. Na época, o youtuber Richard Lewis fez um vídeo explanando diversas conversas sugerindo que Phantoml0rd possivelmente era o dono do site.
Com toda repercussão negativa em torno das apostas de CS:GO, a Twitch chegou a comunicar em seu blog que os Stramers deveriam parar de transmitir “qualquer conteúdo que viole ou promova a violação dos termos de uso da Valve.”
No processo encaminhado por Varga, ele afirma que a Twitch quebrou o seu contrato, sem nunca ter emitido uma explicação adequada sobre o motivo pelo qual o seu canal foi removido. Varga afirma que o acordo fechado em 2015, esclarece que acaso a Twitch quisesse quebrar o contrato, a empresa precisaria enviar uma explicação escrita a Varga – algo que aparentemente nunca aconteceu.
O processo completo de Varga pode ser lido abaixo:
James Varga v Twitch by Anonymous 9AC5CnXttr on Scribd
