Depois dos acontecimentos ocorridos na escola Newtown, a EA decidiu que não irá mais pagar pelos direitos de utilizar armas reais em seus jogos, mas não é quer dizer que a companhia pretenda abolir completamente as armas dos jogos, só não vai pagar mesmo.
Um caso interessante que aconteceu anteriormente com a própria EA em 2012 quando a Bell empresa de helicópteros entrou com uma ação judicial que contestava o uso de seus helicópteros.
A EA informou também que, apesar de ter a intenção de usar os designs, e até mesmo os nomes, de armas de fogo famosas, só deixará de pagar por esse privilégio. A empresa afirma que tem o direito constitucional, pautado nos princípios da liberdade de expressão, de usar marcas sem permissão.
“Nós estamos contando uma história e temos um ponto de vista”, disse Frank Gibeau, presidente de marcas da EA, à Reuters. “Um livro não paga para dizer a palavra ‘Colt’, por exemplo.”
Sabemos que uma série que teve problemas com o fato de licenciar armas foia Medal of Honor mas a EA colocou a franquia em espera no ano passado. O novo Battllefield por exemplo deve abusar do princípio da liberdade de expressão em relação as armas.
No meu ponto de vista acredito que esta briga, que trata a relação dos jogos de violência e os fatos que andam acontecendo no mundo, ainda caberá muita discussão entre todos. Todos nós que somos do mundo gamer por exemplo acreditamos que estes tipos de jogos não influenciam a pessoa a qual estará jogando, mas muitas acreditam que o fato de matarmos, roubarmos e sair dando tiro para todos os lados influencia no caráter da pessoa fazendo com que ele acredite que aquilo se trata da realidade e saia matando e fazendo estas coisas no mundo de verdade, por isso passaremos por mais um grande tempo de discussão sobre este assunto.
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