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Do pior ao melhor Far Cry

Far Cry é uma das franquias mais icônicas do mundo do videogame, e elaborar uma lista do pior ao melhor dela é o nosso desafio de hoje.

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Lugares paradisíacos com vistas de tirar o fôlego, companheiros inseparáveis, ditadores carismáticos e muito tiroteio. Esses elementos, temperados com a coleta de itens e muitos locais a explorar ajudou a Ubisoft a transformar Far Cry em uma de suas principais séries nas três últimas gerações de consoles.

No entanto, como toda franquia de sucesso que tem diversos capítulos, o histórico dos FPS é marcado tanto por erros quanto por grandes acertos. No post de hoje, revistamos todos eles mais uma vez, indo do pior para o melhor capítulo disponível.

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Do pior ao melhor Far Cry

Far Cry: New Dawn

Do pior ao melhor Far Cry
Divulgação: Ubisoft
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  • Ano de lançamento: 2019
  • Plataformas: PC, PlayStation 4, Xbox One, Google Stadia

17 anos após os eventos de Far Cry 5, parte dos Estados Unidos foi devastada por um ataque nuclear conhecido como “O Colapso”. Nesse cenário, você se une a uma comunidade que tenta sobreviver enquanto enfrenta os ataques constantes de bandidos, no melhor estilo de outros jogos da série.

Far Cry: New Dawn tentou inovar a série apostando em elementos de RPG que ficaram um pouco estranhos no contexto da série. No entanto, a principal crítica ficou pela falta de novidades. Muitos jogadores de Far Cry 5 sentiram que só estavam revisitando o mesmo cenário com algumas cores diferentes, e a nova história não compensava a repetição das atividades.

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Far Cry Primal

Do pior ao melhor Far Cry
Divulgação: Ubisoft
  • Ano de lançamento: 2016
  • Plataformas: PC, Playstation 4, Xbox One, Google Stadia

Depois de dois jogos repetindo uma fórmula semelhante, a Ubisoft decidiu trazer Far Cry para um cenário completamente diferente: a pré-história. Em Primal, os jogadores acompanham a história de Takkar, que começa como um simples caçador e, aos poucos, evolui para se tornar o líder de toda a sua tribo.

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A empresa até que tentou caprichar, trazendo todo um sistema de linguagem inédito e a capacidade de controlar companheiros animais. Ao mesmo tempo, o game pecou pela pouca variedade de armas e por trazer muita coisa repetida para fazer, sem dar muito estímulo para ir atrás delas. A intenção da desenvolvedora até que foi boa, mas ela acabou errando um pouco o alvo com esse capítulo.

Far Cry 2

Divulgação: Ubisoft
  • Ano de lançamento: 2008
  • Plataformas: PC, PlayStation 3, Xbox 360
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O primeiro jogo da série totalmente comandado pela Ubisoft, Far Cry 2 trouxe à série muitos dos elementos que fazem parte dela até hoje. Foi aqui que a franquia estreou seu primeiro mundo realmente aberto, que tinha como cenário uma versão da África oriental tomada por uma guerra civil permanente.

Nesse cenário, o jogador assume o papel de um mercenário que precisa matar Jackal, um traficante de armas que se beneficia com o conflito. Considerado bastante avançado para a época, o game também trouxe alguns problemas de ritmo e um combate que ainda precisava de algumas melhorias. No entanto, o que mais prejudicou Far Cry 2 foi o sistema de malária: graças a ele, o jogador passava mais tempo doente e procurando medicamentos do que aproveitando o resto do mundo aberto.

Far Cry

Do pior ao melhor Far Cry
Divulgação: Ubisoft
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  • Ano de lançamento: 2004
  • Plataformas: PC, PlayStation 3, Xbox 360

Desenvolvido pela Crytek, o primeiro Far Cry chamava a atenção logo de cara pelos visuais além de sua época. O game nos apresentava ao mercenário Jack Carver, que parte para uma ilha paradisíaca que foi o último lugar em que a jornalista Valerie Constantine foi vista viva. Conforme o jogador explora o local, ele descobre diversos experimentos genéticos envolvendo a fauna local e precisa confrontar o cientista louco responsável por isso.

Embora não tenha tanta liberdade quanto seus antecessores, o jogo trazia um gameplay sólido que desafiava o jogador a pensar de forma inteligente para vencer sozinho um grande exército. O primeiro Far Cry pode ter envelhecido um pouco com o tempo, mas até hoje é um jogo divertido que mostra as bases sólidas que seriam exploradas pelos capítulos seguintes.

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Far Cry 6

Divulgação: Ubisoft
  • Ano de lançamento: 2021
  • Plataformas: PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Google Stadia

Game mais recente da série, Far Cry 6 também teve um anúncio marcado por polêmicas envolvendo sua premissa e ambientação, mas seu roteiro surpreendeu e conseguiu lidar bem com as críticas. O título resgatou alguns dos elementos originais da série, como um ambiente tropical e um protagonista que finalmente falava com voz própria.

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O game também simplificou o sistema de evolução dos jogos anteriores, fazendo com que o jogador gastasse menos tempo procurando animais e mais tempo caçando adversários humanos. Embora positivas, as mudanças não foram suficientes para eliminar o cansaço que muitas pessoas já tem da série, resultando em uma média de somente 74 pontos no Metacritic.

Far Cry 5

Do pior ao melhor Far Cry
Divulgação: Ubisoft
  • Ano de lançamento: 2018
  • Plataformas: PC, PlayStation 4, Xbox One, Google Stadia
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Enquanto Far Cry 4 não pecou tanto por repetir o que deu certo em Far Cry 3, o mesmo não pode ser dito de Far Cry 5. O jogo em si está longe de ser ruim, mas seu lançamento deixou cada vez mais claro que a Ubisoft estava novamente usando uma fórmula já bastante conhecida pelos jogadores.

Também não ajudou muito que, embora a campanha de marketing do jogo tenha prometido temas polêmicos, na prática o roteiro se esquivava de qualquer tipo de grande controvérsia. Isso não quer dizer que o jogo não teve seus acertos: entre eles, estava o ponto final no sistema de torres que marcou toda uma série de games da desenvolvedora.

Far Cry: Blood Dragon

Divulgação: Ubisoft
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  • Ano de lançamento: 2013
  • Plataformas: PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One

Baseado em Far Cry 3, Blood Dragon pode muito bem ter sido escrito por alguém sob o efeito de drogas alucinógenas. E isso não é nada negativo. O jogo faz uma paródia dos melhores filmes de ação dos anos 1980, dando aos jogadores o controle de um ciborgue com uma missão a cumprir em um mundo repleto de perigos e neon.

Desenvolvido em somente seis meses, o game simplifica muitas das mecânicas da série e traz como destaque o Blood Dragon, uma criatura gigantesca que pode ser usada para atacar bases inimigas. Lançado tanto como um DLC quanto um game separado, ele mostra que a série consegue acertar bastante quando pensa fora da caixa. Até hoje um dos capítulos mais lembrados pelos fãs, Blood Dragon vai ganhar em breve uma animação própria na Netflix.

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Far Cry 4

Divulgação: Ubisoft
  • Ano de lançamento: 2014
  • Plataformas: PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One

Far Cry 4 é a maior prova de que em time que está jogando bem, o melhor mesmo é não mexer muito no elenco. Usando as bases do que funcionou no terceiro capítulo, o jogo nos levou ao país fictício de Kyrat, dominado pelo líder tirânico Pagan Min. Chegando lá, o protagonista descobre não somente que é filho do ditador, como também é a maior esperança das milícias que lutam contra ele.

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O jogo troca ilhas paradisíacas por montanhas nevadas, mas não foge muito do gameplay do jogo anterior — o que não é um problema. Com mais itens, mais missões e recompensas, o jogo novamente pecou por um multiplayer que podia funcionar um pouco melhor e uma história que não agradou todo mundo. No fim das contas, o resultado final foi bastante positivo e mostrou um dos melhores capítulos da série até hoje.

Far Cry 3

Divulgação: Ubisoft
  • Ano de lançamento: 2012
  • Plataformas: PC, PlayStation 3, PlayStation 4, Xbox 360, Xbox One
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Se Far Cry hoje em dia é uma das séries mais celebradas da Ubisoft, muito disso se deve ao que foi apresentado em seu terceiro capítulo. Deixando de lado o protagonismo de mercenários, o jogo novamente nos leva a uma ilha paradisíaca dominada por criminosos. No entanto, dessa vez eles têm um rosto: Vaas Montenegro, vilão que é muito mais lembrado do que o protagonista do jogo.

Durante a aventura, Vaas brinca com a mente do jogador e deixa claro que ele só continua vivo porque não justifica o esforço para matá-lo. O game também trouxe melhorias de gameplay, um novo sistema de criação de itens e um mapa tão importante quanto seus personagens. Mesmo que o multiplayer não fosse tão bom assim, era fácil ignorar isso diante de toda a qualidade que o jogo trazia.

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