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Do pior ao melhor: Assassin’s Creed

Se tivéssemos que fazer uma lista do pior ao melhor Assassin’s Creed, como você classificaria os jogos da série?

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No post de hoje, eu trago a minha visão dos capítulos principais da franquia, e os que eu considero piores e melhores dela.

Confira abaixo a lista. Vale ressaltar que falaremos apenas dos capítulos principais da série, descartando assim spin-offs e DLCs Standalone.

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Assassin’s Creed – Do pior ao melhor

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Assassin’s Creed: Liberation HD

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

Neste capítulo, controlamos uma assassina pela primeira vez, Aveline. Jogo lançado originalmente para o PS Vita pela Ubisoft, ele infelizmente é uma versão capada de Assassin’s Creed III, onde a mecânica principal apresentada são as diferentes vestes que a assassina pode usar para acessar diferentes pontos da cidade.

A história do jogo se passa na Louisiana, que está sendo controlada pelas forças espanholas, e você deve lutar para libertar o seu estado da opressão desses estrangeiros. Por ter sido desenvolvido para um hardware inferior ao do Xbox 360 e do PS3, o jogo não consegue apresentar o potencial da franquia tanto em gameplay quanto em escala, e por isso é o pior dos Assassin’s Creed da série principal.

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Assassin’s Creed

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

O jogo que deu origem à franquia infelizmente envelheceu bem mal e mesmo para a sua época de lançamento, Assassin’s Creed já dava mostras de que era um excelente conceito, mas que ainda precisava de muito trabalho em cima, pois praticamente todas as missões do jogo tinham exatamente a mesma estrutura.

No jogo, você controla Altair, um mestre assassino que acaba caindo em desgraça após a própria arrogância resultar na morte de colegas de irmandade. Agora, você deve conduzir uma série de assassinatos na Terra Santa para limpar o seu nome e para parar o ímpeto da Terceira Cruzada.

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Assassin’s Creed III

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

A primeira grande chacoalhada na franquia, Assassin’s Creed III tenta muita coisa nova ao mesmo tempo e não consegue executar bem a maioria delas. O jogo introduz um sistema de crafting semelhante ao de Far Cry, batalhas navais que ainda precisavam ser muito aperfeiçoadas, parkour na floresta que não funciona como deveria e ainda por cima traz talvez o pior protagonista que a série teve.

O pior de tudo é que o jogo começa com o canastrão Haytham Kenway, que é um personagem 10x melhor que Conor, e que nos deixou por anos no desejo de um jogo focado neste personagem que acabou nunca vindo.

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Na recente remasterização da série para o PS4 e Xbox One, a Ubisoft diz ter feito algumas melhorias no jogo, mas eu sinceramente não tive forças para conferir e mesmo que o gameplay dele fosse perfeito, só por Conor ser o protagonista do jogo ele já merece esse lugar na nossa lista de pior a melhor Assassin’s Creed.

Assassin’s Creed: Syndicate

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

O último Assassin’s Creed tradicional que a Ubisoft lançou antes da recente chacoalhada nos sistemas de combate e de missões do jogo. Em Syndicate, você controla os irmãos Frye que buscam vingança pela morte do pai deles enquanto também lutam pelo controle de Londres e da melhora das condições de trabalho para os empregados de fábrica da região.

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O jogo carece de inspiração tanto em enredo quanto na criação de Londres, e tanto as atividades quanto a campanha principal em si são bem monótonas. Além disso, o jogo parece até mesmo ter involuído em relação a Assassin’s Creed Unity, jogo lançado no ano anterior. No fim, a única coisa memorável de Assassin’s Creed Syndicate é que dá pra fazer drift de carroça.

Assassin’s Creed: Rogue

Divulgação: Ubisoft

Assassin’s Creed Rogue foi lançado inicialmente para a geração do Xbox 360 e do PlayStation 3 ao mesmo tempo em que Assassin’s Creed Unity foi lançado para o Xbox One e para o PS4, e pela primeira vez tivemos a oportunidade de controlar um Templário em Shay Patrick Cormack pelo jogo todo.

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Funcionando como um prequel de Assassin’s Creed 3, o jogo é basicamente um cópia e cola de Assassin’s Creed 4: Black Flag, e poderia até figurar mais alto na nossa lista do pior ao melhor Assassin’s Creed, mas ele peca pela falta de originalidade, sendo basicamente o mesmo jogo lançado no ano anterior com um mapa diferente, mas todos os clichês da franquia aparecendo mais uma vez.

Assassin’s Creed: Origins

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

A regra é clara: toda vez que a Ubisoft tenta dar uma chacoalhada na franquia Assassin’s Creed, ela até acerta na direção, mas acaba pecando no acabamento e dessa vez não foi diferente.

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Assassin’s Creed: Origins veio dois anos após o fracasso de Syndicate, e o jogo meio que tentou ser uma fusão do universo de Assassin’s Creed, o sistema de missões e progressão de The Witcher 3 e o sistema de combate de Dark Souls. Em alguns pontos a empresa acertou, como na história de Bayek, mas deixou alguns pontos a desejar, como um sistema de progressão que fica incrivelmente punitivo caso você esteja apenas alguns níveis abaixo do recomendado.

Assassin’s Creed: Unity

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

Primeiro grande capítulo da nova geração à época, Assassin’s Creed: Unity foi um jogo que mirou nas estrelas e que infelizmente fracassou no seu lançamento devido à quantidade imensa de bugs e problemas de performance que o jogo apresentou.

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Ainda assim, se fosse para reavaliar o jogo hoje em dia, eu diria que esse jogo merece muito menos hate do que ele acabou recebendo, principalmente porque a história do jogo é boa, o sistema de parkour dele é sensacional, o sistema de combate ainda é bom e a ambição do jogo é algo que fazia tempo que a Ubisoft não tentava, mas duas coisas acabaram sendo fatais pra essa ambição toda: a falta de potência dos consoles à época e os lançamentos anuais que não deram tempo da Ubisoft entregar o jogo polido como ele deveria.

No fim das contas, a única coisa que eu realmente criticaria no jogo hoje em dia são as armas que exigem que você compre com dinheiro do mundo real.

Assassin’s Creed: Revelations

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft
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Úlltimo capítulo da trilogia de Ezio Auditore, Assassin’s Creed: Revelations conta com um Altair mais velho visitando a cidade de Istambul, recentemente capturada pelo Império Otomano.

O jogo funciona mais ou menos como os seus dois irmãos mais velhos de trilogia, com a grande novidade dele sendo um minigame de Tower Defense onde você tem que proteger os esconderijos dos Assassinos dos ataques dos Templários, mas se você acabar com a ameaça templária da região, esses ataques cessam, ou seja, tem uma forma efetiva de acabar com a única grande novidade do jogo.

Ainda assim, o jogo ganha pontos por mostrar um Ezio mais maduro e contar um pouco mais sobre a história de Altair, finalmente revelando como a linhagem de sangue do assassino italiano se conecta à do árabe.

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Assassin’s Creed: Brotherhood

Divulgação: Ubisoft

Assassin’s Creed: Brotherhood pode até ser classificado mais alto na lista de alguns fãs, mas acredito que este é um lugar justo para ele na nossa lista do pior ao melhor porque o jogo funciona basicamente como Assassin’s Creed 2 num cenário diferente, sendo este Roma nesse caso.

Aqui, vemos a continuação das aventuras de Ezio e poucas inovações em relação ao seu antecessor e a única grande novidade do gameplay é um sistema de treino e missões de Assassinos que funciona basicamente como um minigame de Farmville dentro do jogo e que pode ser ignorado completamente. Ainda assim, o jogo vale a pena principalmente pela história e pela continuação do amadurecimento do maior assassino de todos os tempos.

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Assassin’s Creed: Valhalla

Assassin’s Creed: Valhalla está disponível de graça até 28 de fevereiro
Divulgação: Ubisoft

Assassin’s Creed: Valhalla é o jogo mais vendido da franquia, você sabia dessa? No jogo, você controla Eivor, um Viking que viaja da Escandinávia para a Inglaterra para unir este país, enquanto vive uma série de conflitos com seus inimigos e também com os seus aliados.

O jogo ainda tem uma espécie de campanha alternativa onde você é o próprio Odin em Asgard, e trabalha bem a dualidade de humano e deus de Eivor.

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O único defeito que eu colocaria nele é que o jogo é realmente muito mais extenso do que deveria ser. Pra fechar a campanha principal e matar todos os alvos de assassinato, eu levei 70 horas, e ainda tinha uma série de missões extras pra concluir, ou seja, se você cansa fácil com jogos que acabam sendo muito mais longos do que deveriam, dificilmente você vai conseguir terminar esse.

Assassin’s Creed: Odyssey

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

Assassin’s Creed: Odyssey é muito bom e muito ruim ao mesmo tempo. O motivo dele ser muito bom é que o loop de gameplay dele talvez seja o melhor da franquia toda, já que ele combina um combate terrestre refinado, um sistema de missões bem legal e a melhor mecânica introduzida em Assassin’s Creed: o combate naval.

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A parte ruim dele é a história. O jogo tem uma história confusa situada na Guerra do Peloponeso e tudo bem que ela é focada na família de Alexios e Cassandra, mas a impressão que o jogo deixa, depois de mais de 80 horas de gameplay, é que os seus esforços pouco importam para mudar os acontecimentos da guerra, ponto esse que o jogo apresentou lá no começo como uma das coisas mais importantes dele.

Ainda assim, eu honestamente gostei muito do jogo, e acho ele uma das melhores imitações de The Witcher 3, no sentido da condução da aventura, que já foram lançados.

Assassin’s Creed IV: Black Flag

Divulgação: Ubisoft
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Assassin’s Creed IV: Black Flag talvez seja o melhor Assassin’s Creed, principalmente pela grande novidade que ele praticamente reintroduziu na franquia: o combate naval (faz de conta que o do 3 não existiu, eu tenho trauma dele até hoje). É extremamente divertido pegar o barco e sair por aí combatendo inimigos, caçando baleias e assim por diante. Além disso, o jogo conta com uma excelente história e um protagonista muito carismático, ou seja, tudo o que ficou faltando em Assassin’s Creed III.

O único defeito que eu achei que esse jogo tem é que a parte de assassino mesmo acaba sendo basicamente a mesma missão sempre, ou seja, algo mais ou menos assim: siga o alvo escondido pelos matos e casebres, afinal de contas, o parkour acaba sendo prejudicado já que você só anda por vilas caribenhas, e não ouse ser descoberto, senão você tem que começar a missão novamente.

Ainda assim, grande jogo e extremamente divertido.

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Assassin’s Creed II

Do pior ao melhor: Assassin's Creed
Divulgação: Ubisoft

Pra fechar a nossa lista do pior ao melhor Assassin’s Creed, temos o segundo capítulo da série, que foi o jogo que realmente mostrou todo o potencial que a franquia tinha.

Além de apresentar o personagem mais carismático da franquia até aqui, Ezio Auditore, o jogo conta com uma série de qualidades, como uma excelente história, missões variadas, o encontro de personagens históricos interessantes como Leonardo DaVinci e até mesmo algumas maluquices como aquela missão onde você usa a máquina voadora do inventor que acabou nunca sendo testada no mundo real.

Um clássico que ainda hoje merece ser jogado.

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Eric Arraché
Eric Arrachéhttp://criticalhits.com.br
Eric Arraché Gonçalves é o Fundador e Editor do Critical Hits. Desde pequeno sempre quis trabalhar numa revista sobre videogames. Conforme o tempo foi passando, resolveu atualizar esse sonho para um website e, após vencer alguns medos interiores, finalmente correu atrás do sonho.