Em comemoração ao primeiro aniversário do lançamento da expansão Burning Shores para Horizon Forbidden West, a PlayStation divulgou detalhes exclusivos sobre o desenvolvimento da DLC através de um post no blog oficial. A equipe da Guerrilla Games, responsável pelo jogo, partilhou insights sobre o processo criativo, destacando a decisão de incluir máquinas colossais na narrativa.
Misja Baas, diretor de arte do jogo, descreveu a sensação de desenvolver esses elementos gigantescos como testemunhar os últimos momentos na Terra, enfatizando a dramaticidade que essas criaturas trouxeram ao jogo.
O designer principal, Arne Oheme, compartilhou desafios específicos da criação da batalha final entre os personagens Aloy e Seyka contra Londra, o antagonista da expansão. Oheme explicou que, por se tratar de uma máquina destinada a encerrar a civilização, o combate não poderia ser trivial. A equipe optou por utilizar todas as habilidades de Aloy, incluindo escalada, natação e furtividade, além de contar com a ajuda de aliados.
Oheme também mencionou um momento crucial na narrativa onde Horus, uma imponente máquina, aparece no cenário, aumentando a tensão antes do confronto decisivo. Este elemento foi pensado para reforçar o vínculo entre Aloy e Seyka, enquanto prepara o jogador para a intensidade da luta que está por vir.
Misja Baas comentou sobre a escolha de um ambiente sombrio e cinza para o clímax do jogo, contrastando com os cenários exuberantes pelos quais a série é conhecida. Segundo ele, essa escolha enfatizou a temática apocalíptica da expansão. Baas também destacou o trabalho colaborativo intenso entre diversos departamentos da Guerrilla Games, incluindo arte, animação, efeitos visuais e design de jogo, para trazer esse momento épico à vida.
Por fim, a importância da personagem Seyka foi ressaltada, não apenas como um suporte tático, mas como um elemento central no desfecho da batalha contra Horus, a máquina mais complexa já desenvolvida pelo estúdio, devido à sua intricada construção de tentáculos e articulações.