Numa entrevista ao blog oficial do PlayStation, o chefe criativo de Road Not Taken Daniel Cook explicou como funcionará o sistema de geração dos mapas do jogo, visto que, assim como Spelunky e Deep Down, o game utilizará uma tecnologia que cria diferentes desafios em cada partida.
Cook explicou que os jogadores terão “uma experiência completamente nova toda vez que se aventurarem pela floresta” para resgatar as crianças. A Spry Fox decidiu não gerar mapas estáticos. Ao invés disso, o estúdio passou tempo “criando objetos interessantes e inimigos, e então cuidadosamente definindo as probabilidades de quando e onde o jogador encontrará eles”. Nesse momento, o sistema de geração de níveis do jogo entra em cena para criar e balancear cada mapa.
O sistema funciona em 5 passos. No primeiro, ele se concentra no layout, definindo onde o jogador começa e incluindo detalhes como quantas salas terão no mapa e o quão difícil deverá ser. No segundo, os bloqueios no caminho são adicionados – entradas bloqueadas e passagens que só são desbloqueadas com itens. No terceiro, o sistema mistura e espalha itens por aí. “O sistema espalha os objetos para algumas portas em salas diferentes. Isso força você a procurar e explorar a floresta se quiser desbloquear todos os caminhos e salvar todas as crianças” disse o programador chefe Cristian Soulos. No quarto passo, o sistema adiciona os objetos e ingredientes para criação. Na fase final, são adicionados os desafios que “fazem sua vida mais difícil por te atacarem, bloquearem ou lhe confundir”.
Road Not Taken ainda não tem data de lançamento, mas virá para o PlayStation 4, Vita, PC, tablet e dispositivos mobile. Essa ideia de mapas sendo gerados pelo sistema parece estar na moda. Um dos primeiros jogos com essa tecnologia foi Daylight, onde os desenvolvedores garantem que cada campanha pelo jogo será diferente. Vocês acham que dá pra acreditar?
