Quando uma nova ideia surge querendo alterar alguns paradigmas aos quais estamos acostumados é muito comum ver alguns torcendo o nariz, ou fazendo criticas relacionadas aos malefícios que essa nova ideia vai trazer e etc. Muitas dessas criticas não fazem o mínimo sentido e acabam passando por um mimimi temporário, enquanto algumas delas realmente fazem sentido.
Strauss Zelnick ocupa o cargo de CEO da Take-Two, uma influente desenvolvedora de jogos e com certeza podemos dizer que o cara entende quando o assunto é game. Pois bem, segundo ele, essa nova tecnologia e nova jogabilidade proposta pelo Oculus Rift é anti-social e só é vantajosa para o que ele chama de “core-gamer”, que são os jogadores mais veteranos e que buscam maior imersão.
Segundo Zelnick, para estes a tecnologia é muito interessante já que permite um modo de jogo mais profundo, mas para outro tipo de jogador, isso pode representar uma barreira social. Ele usa o exemplo de seus filhos pequenos que costuma jogar video game com os amigos em casa, naquele velho esquema de quem perde passa o controle. Com o Oculus Rift, esse modo de jogo estaria correndo risco de extinção já torna a experiência de compartilhar a jogatina com os amigos um tanto quanto complicada.
Talvez Zelnick tenha mesmo razão a afirmar isso, mas deve-se lembrar que nem todo mundo pretende jogar com a nova tecnologia e eu mesmo acredito que o bom e velho controle não vai morrer tão cedo. Outra forma de impedir essa barreira social seria não comprando o Oculus Rift pra criançada, certo? Deixe sua opinião nos comentários.
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