Depois de anos em que os consoles e computadores dominaram o universo dos games, chegou a vez dos celulares demonstrarem mais essa versatilidade. O que era para ser apenas um aparelho de comunicação, atualmente, é usado para acessar redes sociais, enviar e-mails, trabalhar e, claro, jogar.
De acordo com levantamento da consultoria Mckinsey, até o ano que vem, a expectativa é que os jogos para celulares ocupem 60% desse mercado, sendo que em países emergentes, como o Brasil, a tendência é ainda mais forte. Isso se deve principalmente ao fato de os dispositivos estarem presentes na vida de toda a população, e ao fato de o desenvolvimento de aplicativos mobile ser mais barato e rápido.
Motivos para o forte crescimentos dos jogos para celulares
Para o Brasil, as expectativas são grandes para que haja cada vez mais jogos para celulares. Afinal, boa parte da população está no público potencial.
De toda a sociedade brasileira, 60% têm entre 15 e 54 anos – que é a faixa mais interessada nos games. Além do mais, cerca de 82% das pessoas com mais de 10 anos têm acesso frequente à internet, o que possibilita jogar a qualquer momento.
A própria inserção dos smartphones nos lares é grande. No final de 2020, 80% das pessoas possuíam um aparelho, o que representa um aumento de 12% em relação a 2014.
Sem contar que há cada vez mais opções de modelos para os consumidores escolherem. Eles diferem entre si na potência do sistema, memória RAM, resolução da câmera e preço. Nas campanhas de celulares das Lojas Cem, por exemplo, um Moto G20, que é um dos mais populares na atualidade, custa menos de R$ 1600. Ele tem 4GB de memória RAM e 64GB de armazenamento.
Embora não seja o aparelho mais simples do mercado, ele tem um bom custo-benefício quando comparado a um computador ou console. Na Amazon, um console da Nintendo sai por cerca de R$ 2800. Além do mais, o celular é um dispositivo versátil, que pode ser usado em diversas situações.
Perfil dos jogadores brasileiros
Embora os jogos possam agradar a todos, existem diferentes tipos de perfis entre os adeptos da atividade. Da mesma forma que há quem treine futebol todos os finais de semana e há jogadores que só entram em campo de vez em quando, existem pessoas mais ou menos interessadas nos jogos digitais.
Os jogadores de passatempo correspondem a 40% do total. Eles são aqueles que jogam para se distrair, quando aguardam serem chamados em uma fila ou enquanto se deslocam para ir trabalhar. Esse público tem preferência por jogos de quebra-cabeça e mais simples.
Há também quem goste de jogos de celular engraçados que podem ser jogados com ou sem amigos. Cerca de 45% dos usuários estão nessa categoria. Diferentemente dos que usam o aparelho para passar o tempo, nesse caso, há um interesse maior por explorar outras categorias, como aventura e esporte.
O perfil que possui menos representantes é o de jogadores frequentes, aproximadamente 15%. Além de dedicar tempo, eles estão sempre atentos às novidades e, muitas vezes, até participam de grupos relacionados com o tema. A preferência dos jogadores frequentes é por jogos de aventura e sobrevivência.
Independentemente do perfil, o smartphone pode ser o aliado de qualquer um. Mesmo em jogos de tiro e sobrevivência, por exemplo, que costumam demandar mais do aparelho, há boas opções. É o que se percebe nesta lista de celulares para Free Fire, divulgada aqui no Critical Hits. No caso dos jogos mais simples, ou nativos das redes sociais, como o Facebook, aparelhos mais básicos dão conta do recado.