Carmageddon está de volta com o lançamento de Rogue Shift, programado para os primeiros meses de 2026. A franquia de corrida e destruição, famosa pelo humor ácido e polêmicas, retorna agora com foco em mecânicas de roguelite, combates intensos e ambientação pós-apocalíptica dominada por zumbis mutantes conhecidos como “Perdidos”.
O novo Carmageddon se distancia do formato tradicional ao apresentar uma campanha com pistas e corridas geradas proceduralmente. Cada tentativa fracassada coloca um novo piloto no controle, mas alguns aprimoramentos conquistados são mantidos, criando um sistema de progressão contínua. A estrutura remete a jogos de ação modernos, mas com a identidade anárquica que consagrou a série.
O que esperar de Carmageddon Rogue Shift
Entre as principais novidades estão 15 veículos personalizáveis com variações de peso, tração e suspensão, além de 13 classes de armas que incluem desde espingardas até railguns. O sistema de melhorias oferece mais de 80 vantagens para criar sinergias durante as corridas. As disputas ocorrem em um mundo dinâmico, com ciclo de dia e noite, variações climáticas e eventos especiais como chefes gigantes e ataques de hordas.
Os combates são intensificados por um sistema visual de danos em tempo real, no qual cada peça do carro pode ser destruída separadamente. O objetivo principal da campanha é vencer as corridas mortais conhecidas como Carmageddon para conquistar o direito de escapar da Terra em direção a um porto espacial além das montanhas, enfrentando facções inimigas, policiais corruptos e aberrações geradas por um suplemento tóxico chamado MiVis.
O primeiro Carmageddon foi lançado em 1997 e rapidamente chamou atenção por permitir que os jogadores atropelassem pedestres, o que levou à sua proibição no Brasil por incentivo à violência. Cópias físicas foram recolhidas, e a venda digital também foi barrada. Em alguns países, os pedestres foram substituídos por zumbis com sangue verde como forma de censura.
Com Rogue Shift, o estúdio parece ter assumido essa estética como parte do universo do jogo. A nova ambientação, focada em mortos-vivos e em um mundo em colapso, sustenta a violência gráfica sem repetir o choque gratuito dos anos 90, adaptando a franquia ao cenário atual dos jogos de ação e combate veicular.
