O modo campanha de Call of Duty Black Ops 7 vem sendo duramente criticado desde o lançamento do jogo nesta sexta-feira, 14 de novembro. Jogadores de diferentes plataformas têm relatado problemas estruturais na experiência solo, principalmente relacionados à obrigatoriedade de conexão online constante e à ausência de funções básicas.
De acordo com relatos publicados em fóruns como o ResetEra, o modo campanha depende de servidores dedicados para funcionar. Isso significa que o jogador precisa estar conectado o tempo inteiro, mesmo se estiver jogando sozinho. Além disso, o sistema não oferece suporte a pausas, não tem checkpoints e desconecta automaticamente quem permanece alguns minutos inativo.
Jogabilidade limitada e frustrações constantes

Para iniciar uma missão no modo solo, é necessário passar por um sistema de pareamento baseado em ping, algo comum em modos multiplayer, mas incomum em campanhas narrativas. Se por qualquer motivo a conexão cair durante uma missão, o jogador é forçado a recomeçar toda a fase, inclusive assistindo novamente às cenas cinemáticas.
Outro ponto que gerou repercussão negativa é a ausência de personagens controlados pela inteligência artificial para acompanhar o jogador. Toda a ação se passa com o jogador sozinho, o que agrava ainda mais a repetitividade caso ocorra alguma desconexão ou falha de servidor.
Além das limitações técnicas, um dos chefes da campanha também virou motivo de viralização nas redes sociais. A batalha foi considerada exagerada para os padrões da franquia, gerando críticas quanto ao seu nível de dificuldade e design.
Com esses problemas, o lançamento da campanha de Call of Duty Black Ops 7 tem enfrentado resistência mesmo entre fãs fiéis da série, colocando em xeque a escolha da Activision de priorizar um modelo sempre online para a experiência de um jogador.

