A Activision anunciou uma mudança significativa na estratégia de lançamentos da franquia Call of Duty. A partir de agora, os jogos das subfranquias Modern Warfare e Black Ops não serão mais lançados em anos consecutivos. O objetivo da empresa é oferecer aos jogadores experiências inéditas a cada novo título, diversificando os estilos e propostas a cada ciclo anual.
A decisão surge após o lançamento de Call of Duty: Black Ops 7, que embora tenha liderado as vendas na PlayStation Store em novembro, não atingiu o mesmo desempenho no PC. Com pico de aproximadamente 100 mil jogadores simultâneos no Steam, o jogo também recebeu críticas negativas e a menor nota dos usuários no site Metacritic da história da franquia. Entre as reclamações estão o uso de recursos gerados por inteligência artificial e uma sensação geral de desgaste com a série.
Novo modelo resgata alternância entre estilos

Durante os anos anteriores, a Activision manteve uma rotação mais variada. Jogos como World War 2 (2017), Black Ops 4 (2018) e Modern Warfare (2019) representavam diferentes abordagens dentro do universo Call of Duty, permitindo que o público tivesse tempo para se reconectar com a série. Com a volta desse modelo, jogadores que não se identificam com uma subfranquia específica poderão simplesmente pular um lançamento e esperar por uma proposta diferente no ano seguinte.
Apesar da mudança, Black Ops 7 seguirá recebendo suporte intensivo como jogo de serviço contínuo. A Activision planeja uma série de atualizações e eventos, incluindo um período de teste gratuito para os modos multiplayer e zumbis a partir da semana de 19 de dezembro. A ação será acompanhada de um final de semana com XP em dobro, como forma de atrair novos jogadores e recompensar os atuais.
A reformulação na estratégia de lançamentos da franquia Call of Duty busca reduzir a fadiga dos fãs e recuperar o ritmo de inovação que consolidou a série como um dos pilares da indústria dos games.

