O lançamento de Borderlands 4 tem sido marcado por fortes críticas relacionadas ao desempenho no PC. Muitos jogadores vêm chamando o título de “Stutterlands 4”, devido a quedas de FPS e problemas técnicos que dificultam a experiência. Em meio a esse cenário, o CEO da Gearbox, Randy Pitchford, respondeu de forma polêmica às reclamações, sugerindo que quem não estiver satisfeito simplesmente peça um reembolso na Steam.
As críticas sobre o desempenho de Borderlands 4

Desde a estreia, diversos relatos de jogadores apontam que Borderlands 4 não atinge a performance esperada, mesmo em máquinas com hardware robusto. Segundo usuários, o jogo struggle para rodar a 30 FPS nas especificações mínimas e mal alcança esse desempenho nas configurações recomendadas. Para piorar, muitos afirmam que só conseguem resultados aceitáveis usando tecnologias como DLSS ou geração de quadros, algo que nem todos apreciam.
You can do whatever you want. The game is the game. Please get a refund from Steam if you aren't happy with it. You made an analogy to a vehicle. I would not put a Ferrari engine in a monster truck and expect it to drive like a Ferrari. If you tell me about your specification, I…
— Randy Pitchford (@DuvalMagic) September 16, 2025
Pitchford, que já havia alfinetado os críticos dizendo “codifiquem seu próprio motor e mostrem como se faz”, voltou a causar polêmica. Em uma interação recente no X (antigo Twitter), o executivo declarou que, se os jogadores não estiverem satisfeitos, devem pedir o reembolso na Steam. Segundo ele, “o jogo é o jogo”, e cada um pode escolher como lidar com as opções de desempenho.
Além disso, o CEO comparou as queixas a situações irreais, afirmando que não se pode colocar o motor de uma Ferrari em um caminhão e esperar que ele dirija como uma Ferrari. Para Pitchford, o jogo foi feito para rodar de forma aceitável a 30 FPS e proporcionar uma boa experiência a 60 FPS, cabendo ao jogador ajustar a performance com base em suas preferências gráficas.
Polêmica em torno do uso de DLSS e geração de quadros
Um dos pontos que mais gerou atrito entre fãs e o CEO é a obrigatoriedade prática de utilizar recursos como DLSS para manter uma boa taxa de quadros. Alguns jogadores afirmaram que não querem depender de tecnologias que criam atrasos na resposta dos comandos, comparando a experiência a dirigir um carro com óculos embaçados. Pitchford, no entanto, rebateu dizendo que, caso alguém não queira usar esses recursos, “deve jogar outro jogo”.