Ontem foi o primeiro dia que eu estive na BGS, e diante de uma porrada de coisas para ver, por onde começar? Bom, começamos pelo Shield. O Android da Nvidia fez grandes promessas ao ser anunciado. Além de adicionar controles físicos ao Android, ele também promete rodar via streaming jogos de PC, para você que, como eu, é um preguiçoso gigantesco e quer ficar jogando deitado. Será que ele entrega?
À primeira vista, é impressionante como o Shield é compacto, porém robusto. O controle do portátil lembra o de um Xbox 360 e encaixa muito bem na mão. Eu testei alguns jogos otimizados para o Shield nele e um emulador de Super Nintendo, e todos rodaram muito bem, sem qualquer tipo de engasgo ou lag, mesmo para alternar entre uma janela e outra do Android.
Uma das principais críticas no lançamento do Shield é que o aplicativo que fazia ele rodar jogos de PC via streaming ainda estava em Beta, e nem todos os jogos eram compatíveis com ele. Bom, segundo o representante da Nvidia que nos atendeu no estande deles, ontem, o software saiu do Beta e aumentou a compatibilidade de títulos com o Shield das centenas para milhares.
Outra coisa legal do Shield é que ele vem com uma faceplate magnetizada e removível, o que permite que você retire a faceplate e coloque uma personalizada, dando maior identidade ao seu portátil.
O Shield também vem com uma AppStore dedicada, ou seja, nela, aparecem todos os jogos e aplicativos compatíveis com o Shield, mesmo os que você já comprou na Play Store, o que evita você ter que fazer a compra repetida de jogos.
Por falar em compatibilidade, a empresa também prometeu um software que possibilitará você escolher o que cada botão do controle faz no Android e você adicionar o suporte a jogos que não funcionam nativamente no Shield.
Quanto ao tempo de bateria, a Nvidia diz que ele funciona com jogos de Android por algo como entre 10 e 13 horas. Já nos jogos de Shield, entre 8 e 10 horas.
O Shield ainda não tem data de lançamento prevista aqui no Brasil, nem preço. Mas o representante da Nvidia prometeu que os 300 dólares que ele custa lá nos EUA não vão se tornar em 3000 reais.
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