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7 coisas que você precisa saber sobre Resident Evil 7 antes do lançamento do jogo

Depois de quase cinco anos, este anos finalmente teremos um novo capítulo numerado na maior franquia da Capcom. Resident Evil 7 será lançado daqui poucos dias, em 24 de janeiro, e traz consigo a responsabilidade de reerguer e reinventar a franquia.

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Mas antes de colocar as mãos no jogo, existem algumas coisas importantes que você precisa saber a respeito dele. Desde suas novidades, até aos elementos clássicos que voltarão a dar as caras nele. Então se liga nessa lista:

1 – O novo, de novo

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Considerando apenas os jogos numerados, Resident Evil tem duas trilogias bem distintas tanto em história quanto em jogabilidade. Nos clássicos RE1, RE2 e RE3, temos o boom do survival horror, com câmera fixa, jogabilidade travada, muitos puzzles, backtrack e poucos recursos disponíveis. Além disso, temos como foco a Umbrella e a cidade de Raccoon, que foi assolada pelos vírus criados pela empresa e que levaram à sua destruição.

Em RE4, RE5 e RE6 o foco é total na ação, com câmera em terceira pessoa, hordas infindáveis de inimigos, e combates épicos contra chefes e enormes monstrengos. O foco da história também muda, com o fim da Umbrella contado no início de RE4, os vírus e armas biológicas se espalharam por diversas mãos, o que tornou o terror biológico global e levaram nossos heróis a combater essas ameaças em grandes áreas, como uma grande região no interior de um país, uma zona inteira em um continente ou até grandes megalópoles.

Resident Evil 7 parece vir para iniciar uma nova trilogia, ou ao menos um novo arco na franquia, tanto em história como jogabilidade. Com a câmera pessoal, volta de elementos de survival horror e foco total no terror, o jogo volta a ter uma história mais intimista, com aspectos mais pessoais, e se passando em um localidade menor e isolada.

2 – A volta do Survival Horror

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Depois de popularizar o gênero, Resident Evil passou por uma grande transformação com RE4 e rumou para a ação, transformação essa trouxe muitos novos fãs para a franquia, mas não agradou muito os fãs de longa data. Depois de algumas decisões equivocadas especialmente com RE6, a Capcom voltou a olhar para o passado e encontrou nele uma “nova” fórmula para voltar a dar relevância para Resident Evil.

Com isso, em RE7 teremos a volta de diversos elementos de survival horror, e com muito mais força do que se viu em jogos spin-off como por exemplo a sub-franquia Revelations. Em RE7, o medo vai fazer parte de cada passo que dermos, e cada nova porta pode esconder segredos e mistérios que impactam diretamente na trajetória do jogador, bem como perigos que muitas vezes são impossíveis de se enfrentar.

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A mecânica voltada totalmente para a exploração, backtrack e resolução de puzzles volta reformulada, assim como toda a parte de confronto com inimigos que foi desenvolvida para mostrar que em boa parte das vezes se esconder e fugir é melhor do que o combate.  Alie a isso a volta de diversos elementos clássicos e temos aberto o caminho para a volta completa do que há de melhor no survival horror.

3 – Elementos clássicos estão de volta

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Parta da essência de Resident Evil se dá por conta de seus elementos clássicos e característicos. Mesmo tendo ficado esquecidos nos últimos 10 anos, os fãs não esquecem deles e a Capcom entendeu isso, e traz de volta diversos deles, obviamente remodelando-os para a atual realidade dos games.

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Puzzles, importância dos files, backtrack, exploração de cenários, chaves temáticas, poucos recursos como munição e itens, baús, salas de save, saves limitados e manuais. Estes são alguns dos principais elementos clássicos que foram remodelados e voltam a marcar presença em Resident Evil. Se eles voltarão a ser amados pelo público, só o tempo dirá, mas é uma aposta importante e bastante interessante.

4 – Engine própria

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Nem só de inspirações no passado da franquia vive Resident Evil 7. Muitas novidades estão presentes no jogo e fazem parte do pacote de mecânicas nas quais a Capcom vem apostando suas fichas para a franquia.

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Além da já muito comentada e polêmica câmera em primeira pessoa, Resident Evil aposta pesado no gráfico foto-realista. Uma importante adição, já que a franquia vinha explorando à exaustão sua engine anterior, a MT Framework. Com a criação de uma engine própria, a RE Engine, a Capcom dá um passo à frente, e mostra que aposta pesado no sétimo capitulo numerado da franquia.

Essa engine também permite a integração com gráficos em 4k e com os óculos de realidade virtual, elementos que unidos ao poder da nova engine prometem levar a experiência dos jogadores a um nível nunca antes visto na franquia.

5 – Novo protagonista

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Depois de anos controlando Chris, Jill, Leon, Claire e Ada, em RE7 estaremos no controle de Ethan Winters, um civil como outro qualquer que vai em busca de sua esposa desaparecida.

Pela primeira vez em muito tempo, estaremos no controle de um personagem sem treinamento militar, que não é especialista em uso de armas, não possui toneladas de músculos e tampouco está acostumado a lidar com os perigos que se apresentarão à sua frente. Dessa forma, estaremos no controle de “gente como a gente”, um personagem que sente medo, que não está em uma missão para salvar a humanidade e que terá de contar apenas com seu instinto de sobrevivência e preservação para sobreviver ao que o espera na propriedade dos Baker.

Muita gente está receosa com a ausência dos personagens clássicos, mas a ausência deles, ao menos como foco principal do jogo, é importantíssima para o próximo item da lista.

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6 – Um novo arco na história

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Como citado em parágrafos anteriores, a história de Resident Evil saiu de seu foco local nos três primeiros jogos e ganhou foco de risco global especialmente em RE5 e RE6. Apesar disso, a franquia está carente de um arco da história que possa se perpetuar e trazer ramificações para outros jogos da franquia.

RE6 trouxe dois vilões centrais que pouco agradaram e que viram seu fim naquele mesmo jogo. Mesmo com RE: Revelations 2 deixamdo no ar a possibilidade de a mente de Alex Wesker tomar o controle do corpo de Natalia Korda e fazer dela uma nova vilã central na trama, ainda temos a necessidade de algo mais plausível para a perpetuação de um novo arco na história de Resident Evil, e a história mais intimista e em menor escala de RE7 pode ser justamente o estopim para um novo e importante arco na história.

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Afinal, foi justamente assim que a história da franquia se iniciou em 1996, com um incidente isolado em uma mansão localizada em meio a uma floresta. O incidente na propriedade dos Baker pode justamente se iniciar da mesma forma, com os acontecimentos que deixaram os Baker “loucos” daquela forma, sendo o fio que vai conduzir algo que pode se tornar maior e no futuro ter ramificações que podem inclusive trazer os amados protagonistas clássicos da franquia de volta à ativa para novas investigações.

7 – Muito mais que uma cópia de Outlast, Amnesia e P.T.

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Um dos pontos mais criticados em RE7, tem sido sua “semelhança” com alguns dos jogos de terror de sucesso da atualidade, como Outlast, Amnesia e o P.T. de Silent Hills. Para estes, importante dizer que RE7 está longe de ser uma cópia desses jogos, e que na verdade tem menos elementos em comum com eles do que um primeiro olhar deixa transparecer.

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Fora a câmera em primeira pessoa e os jumpscares, há pouca semelhança. Na verdade, se formos pensar bem, é até contraditório dizer que RE7 é uma cópia destes jogos simplesmente porque estes jogos não foram os responsáveis por criar a câmera pessoal e muito menos os jumpscares, tampouco a mecânica de terror em primeira pessoa.

Todo e qualquer produto da indústria do entretenimento, sejam games, séries, filmes, animes, HQs ou livros, tem em seu processo criativo um momento onde se buscam referências, sejam visuais, de história, mecânicas ou qualquer outro tipo. Mesmo os produtos da cultura pop que são revolucionários, beberam de algumas fontes de inspiração em seus momentos de brainstorm criativo. É óbvio que elementos de sucesso em outros jogos, de filmes, séries e livros estarão em Resident Evil 7. Assim como diversos outros jogos já se basearam em elementos de Resident Evil em suas construções, e eu sempre gosto de citar aqui a relação que diversos grandes jogos como The Last of Us, Gears of War, Dead Space entre outros tiveram com Resident Evil 4.

Ainda assim, muita gente continua achando que RE7 é uma cópia dos jogos citados no primeiro parágrafo deste tópico. Se formos por este raciocínio, tudo que jogamos, assistimos ou lemos é uma cópia de outras obras. O processo criativo consiste justamente em transformar pontos interessantes de referências em algo novo através da mistura com elementos distintos ou ainda com a sua modificação e adaptação. E é justamente disso que os jogos se valem: inspiram-se em elementos de outros jogos, usando-os de forma modificada e adaptada para criar suas próprias experiências, e com Resident Evil 7 não é diferente.

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As referências do jogo vão muito além da mecânica de Outlast e Amnesia, elas bebem da mesma fonte apenas no quesito de transportar o jogador para a pele do personagem para trazer ao player uma maior imersão e sensação de medo e vulnerabilidade, mas param por aí. Todos os demais seis tópicos citados acima, ajudam na desconstrução desse mito de que RE7 é uma cópia irrestrita de outros jogos de terror.

Sua construção vai muito além destes clichês, passa pela sensação nostálgica de usar elementos do passado da franquia remodelados para a atual realidade, passa também pelo cuidado na construção da atmosfera do survival horror depois de tanto tempo focado na ação, e nos transporta diretamente para um produto único e cheio de nuances, que vem para causar grande impacto e que pode novamente redefinir o gênero que há muito ficou de lado no mundo dos games.

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Ceraldi
Ceraldihttp://criticalhits.com.br
UX & UI Manager, Ceraldi se dedica (menos do que gostaria) ao Critical Hits e tentar cumprir seu papel de pai de família em meio à gatos, bacon, video games, séries, MCU, futebol e NBA.