O remake de Assassin’s Creed Black Flag contará com novo conteúdo e mecânicas de RPG, segundo informações divulgadas pela revista francesa Jeux Vidéo Magazine. Fontes anônimas ligadas ao desenvolvimento apontam que o jogo pode chegar em março de 2026, embora ainda haja incertezas devido ao volume de trabalho em andamento.
O Remake de Assassin’s Creed Black Flag
O projeto está sendo liderado pela Ubisoft Singapore, responsável pelo sistema de batalhas navais no Black Flag original e também por Skull and Bones. Outros estúdios estão dando suporte, como a Ubisoft Bordeaux (que chefiou Assassin’s Creed Mirage) e a Ubisoft Belgrade. A produção não se trata de um simples remaster, mas também não seguirá o modelo de remake total como Resident Evil 2 e 3.
Partes das seções no presente foram removidas e substituídas por mais conteúdo da era pirata, ampliando a duração da campanha. Estima-se a adição de cerca de quatro horas extras, incluindo uma sequência inédita envolvendo a personagem Mary Read, cortada da versão original. Pequenas ilhas do mapa, antes pouco exploradas, receberão mais elementos interativos.
O remake adotará sistemas de RPG similares aos vistos em Assassin’s Creed Odyssey e Valhalla, com estatísticas de armas e equipamentos, combate mais estratégico, além de inventário e loot mais aprofundados. Outro destaque é a eliminação de telas de carregamento, permitindo viagens navais contínuas entre localidades. O jogo usará a versão mais recente da engine Anvil, a mesma de Assassin’s Creed Shadows.
Apesar das melhorias gráficas, não se espera que o título explore todo o potencial da nova geração de consoles. Até agora, a Ubisoft não confirmou oficialmente a existência do projeto, mesmo após dois anos de rumores e até um deslize de Matt Ryan, ator que interpreta Edward Kenway, sugerindo em eventos que o remake está em andamento.
