Indika é um jogo com um final que nem todo mundo pode entender, e para esclarecer suas dúvidas sobre ele, no post de hoje explicamos o final do game.
Entendendo o final de Indika
A última hora de Indika concentra as maiores reviravoltas, encerrando com um desfecho que reforça a mensagem sobre a inutilidade dos pontos acumulados. Ao longo da jornada, Indika tenta seguir um caminho de devoção, rezando pelos mortos e coletando itens sagrados, mas é constantemente perturbada por uma voz que, a princípio, parece ser o diabo. Mesmo assim, ela continua acompanhando Ilya na busca pelo Kudets, acreditando que poderá silenciar essa presença de uma vez por todas.
Na Catedral de João Damasceno, Indika revela ao padre que Ilya é um fugitivo, confiando no sigilo da confissão. Porém, o sacerdote retorna com um soldado e acaba morto durante o confronto. Ilya encontra o Kudets e ora para recuperar o braço, mas, sem resposta, foge, deixando Indika para ser presa.
A caminho da cela, o guarda conta a história de Makar, o Ceifador, que acreditou estar cometendo um ato sagrado ao matar crianças “livres do pecado”. Já encarcerada, Indika recebe uma proposta indecente do guarda e, ao ceder, vê todos os seus pontos zerarem, simbolizando a perda de toda a “virtude” acumulada. A voz em seu ouvido é revelada como sendo seus próprios pensamentos, e a cena sugere que ela mesma derrubou o móvel que nocauteou o guarda.
No penhor, ao tocar o Kudets, Indika vê no espelho a figura demoníaca que mais temia, fruto de seus atos “pecaminosos”. Após a comunhão com o objeto, ela retorna ao normal e a voz desaparece. Sacudindo o Kudets, pontos caem em abundância, reforçando a ideia de que, no fim, eles não têm valor real, já que podem ser apagados num instante. Ao se preparar para sair, nota a imagem de Jesus numa prateleira, insinuando que, mesmo com a sensação de liberdade, o peso de sua fé e passado religioso continuará a acompanhá-la.
Disponível para PC, PS5 e Xbox Series, Indika é uma aventura narrativa surreal que mistura humor ácido, crítica social e reflexões sobre moralidade e fé, entregando um final tão simbólico quanto perturbador.