A teoria de que Papa Francisco seria o último pontífice da história da Igreja Católica tem ganhado atenção nas últimas décadas, especialmente por causa de duas fontes simbólicas e misteriosas: a “Profecia dos Papas”, atribuída a São Malaquias, e a sequência de retratos papais exibidos na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma. Ambas alimentam a ideia de um possível fim da era papal — e, para alguns, até o fim do mundo.
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A Basílica de São Paulo e os retratos dos papas
Localizada fora da antiga muralha de Roma, a Basílica de São Paulo Extramuros abriga desde o século V uma galeria de retratos em mosaico de todos os papas da história. Atualmente, o último retrato é o do Papa Francisco, mas ainda há seis espaços vazios disponíveis na galeria. De acordo com uma crença popular, quando todos os espaços forem ocupados, o fim do mundo acontecerá.
Apesar de ter enfrentado incêndios, terremotos e até saques ao longo da história, a galeria permaneceu praticamente intacta. Um incêndio em 1823 destruiu parte do local, mas os retratos foram restaurados por um pintor da época. Desde então, os novos papas continuaram sendo representados, até chegar a Jorge Mario Bergoglio, o atual Papa Francisco.
A Profecia de São Malaquias
A outra fonte da teoria é a chamada “Profecia dos Papas”, um texto atribuído a São Malaquias, bispo irlandês do século XII. Segundo o documento, haveria 112 papas desde sua época até o fim dos tempos. Cada papa seria descrito por um lema enigmático, como um código simbólico. O último deles seria conhecido como “Pedro, o Romano”, e seu papado ocorreria durante a “desolação do mundo”, culminando com a queda de Roma.
Muitos intérpretes da profecia acreditam que o Papa Francisco seria o 112º e último da lista, embora outros estudiosos questionem a autenticidade do documento e argumentem que a contagem de papas pode variar conforme diferentes interpretações históricas.
O que a profecia representa?
Para alguns, essa profecia indica o fim da Igreja Católica como a conhecemos, enquanto para outros representa apenas uma mudança de era. Há também os que consideram tudo apenas uma coincidência ou lenda medieval sem validade teológica.
Ainda assim, o fascínio sobre o fim da linhagem papal persiste, especialmente quando elementos simbólicos como a galeria da Basílica e textos proféticos se cruzam com a realidade.