A 2ª temporada de Pacificador encerrou com uma revelação que promete transformar os rumos do novo Universo da DC: a criação da Xeque-Mate. O grupo surge nos momentos finais do oitavo episódio, quando parte dos personagens principais decide romper de vez com a corrupta agência governamental ARGUS, formando uma nova organização independente.
A iniciativa é liderada por Leota Adebayo, filha de Amanda Waller, que finalmente concretiza o sonho de construir uma agência que realmente “torne o mundo um lugar melhor”. Financiada com o dinheiro apreendido de operações criminosas conduzidas por Vigilante, a equipe ganha contornos próprios dentro do DCU de James Gunn e inaugura uma fase mais sombria e política na franquia.
Da corrupção ao idealismo: como nasceu a Xeque-Mate
Durante a temporada, ARGUS revela-se ainda mais comprometida com práticas imorais sob o comando de Rick Flag Sr., que se alia à LuthorCorp em um projeto de dimensões perigosas. A missão de criar um planeta-prisão para metahumanos, chamado Salvation, leva à morte de diversos agentes e provoca a ruptura interna que culmina na fundação da Xeque-Mate.
Entre os desertores estão nomes conhecidos dos fãs: Emilia Harcourt, Vigilante, John Economos, Judo Master, Langston Fleury e Sasha Bordeaux. Juntos, eles formam a nova agência ao lado de Adebayo, enquanto o Pacificador, interpretado por John Cena, termina exilado no próprio planeta Salvation, deixando em aberto a possibilidade de um resgate futuro.
A história da Xeque-Mate nos quadrinhos
Criada originalmente em 1988 por Paul Kupperberg e Steve Erwin, a Xeque-Mate sempre foi uma das instituições mais complexas do universo da DC Comics. Concebida por Amanda Waller como uma ramificação da Força-Tarefa X, o grupo tinha uma estrutura inspirada no xadrez: Reis e Rainhas como líderes, Bispos como conselheiros, Torres como estrategistas, Cavaleiros no comando de operações e Peões como agentes de campo.
Em diferentes fases dos quadrinhos, a Xeque-Mate operou tanto como braço secreto do governo norte-americano quanto como uma organização supervisionada pela ONU. Suas fileiras já contaram com figuras como Maxwell Lord, Senhor Incrível e a própria Sasha Bordeaux, que também integra a nova versão no DCU.
O arco mais emblemático da equipe ocorreu no prelúdio da Crise Infinita, quando Maxwell Lord usou a Xeque-Mate para manipular heróis e vilões, sequestrando o satélite Irmão-Olho e assassinando o Besouro Azul. Esse enredo trágico marcou o início da derrocada da agência nos quadrinhos e consolidou seu caráter ambíguo — uma força que oscila entre o heroísmo e a manipulação política.
Conexões com o futuro do DCU
James Gunn já confirmou que Pacificador será peça central na construção do novo Universo da DC, servindo como ponte direta entre Superman e Man of Tomorrow. A Xeque-Mate parece ser o elo que unirá diferentes linhas narrativas, estabelecendo conexões com personagens como Maxwell Lord e Lex Luthor.
Nos quadrinhos, Lord foi um dos líderes da Xeque-Mate e também um dos maiores manipuladores de metahumanos, chegando a controlar o Superman com tecnologia de ponta. No DCU, ele já apareceu em Superman e é descrito como um “bilionário benevolente” que, em contraste com Luthor, financia heróis ao invés de combatê-los. Essa aparente generosidade, porém, pode esconder intenções obscuras, abrindo espaço para um conflito direto entre a Xeque-Mate e Lord nos próximos capítulos do universo cinematográfico.
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