Os Eelfinn ganharam destaque no episódio final da terceira temporada de A Roda do Tempo, trazendo à tona uma nova e enigmática raça para o universo da série. Com origens nas páginas dos livros de Robert Jordan, essas criaturas ampliam ainda mais a complexidade do mundo fantástico criado pelo autor, agora reimaginado na adaptação da Amazon Prime Video. A seguir, explicamos quem são os Eelfinn, como atuam e o que sua presença pode representar para o futuro da trama.
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Quem são os Eelfinn?
Os Eelfinn são seres místicos que vivem em uma dimensão paralela, acessada através de portais mágicos, como o arco de pedra vermelha que Mat Cauthon atravessa. Nos livros, eles têm aparência semelhante a raposas humanoides e são descritos como profundamente diferentes dos humanos, tanto fisicamente quanto moralmente. Não são exatamente malignos, mas sua lógica alienígena os torna perigosos, especialmente quando confrontados por quem não compreende suas regras.
Eles firmam acordos com os visitantes que entram em seu mundo, oferecendo três desejos em troca de um preço — geralmente alto e muitas vezes mortal. Essa dinâmica remete a entidades folclóricas como gênios, embora os Eelfinn sejam mais traiçoeiros e imprevisíveis.
Os poderes e as intenções dos Eelfinn
Além de concederem desejos, os Eelfinn são mestres em manipulação e ilusão. Inspirados nas criaturas da mitologia japonesa conhecidas como kitsune, esses seres possuem habilidades psíquicas que lhes permitem ler pensamentos e criar ilusões intensamente realistas. Também controlam artefatos poderosos, como o medalhão de cabeça de raposa que Mat passa a usar, capaz de bloquear os efeitos do Poder Único.
Segundo as anotações deixadas por Robert Jordan, os Eelfinn se alimentam das memórias de seus visitantes, absorvendo inclusive as sensações físicas associadas a essas lembranças. Isso os afeta emocionalmente, de forma semelhante ao que ocorre com os Aelfinn, sua raça-irmã. O vínculo com aqueles que firmam acordos com eles não se encerra com a saída de seu mundo: os Eelfinn continuam se alimentando das experiências dessas pessoas até sua morte, revivendo memórias e emoções de maneira cíclica.
A relação com os Aelfinn
Nos livros, os Eelfinn não operam sozinhos. Eles têm uma contraparte chamada Aelfinn, seres com aparência de serpente que também habitam outro plano de existência. Enquanto os Eelfinn se alimentam de memórias, os Aelfinn absorvem emoções. Os dois povos muitas vezes trabalham em conjunto, principalmente quando capturam visitantes. Juntos, eles conseguem manipular as memórias e emoções humanas de forma a amplificar a dor, a confusão e até causar danos permanentes, como a perda da capacidade de canalizar o Poder Único.
Na série, até o momento, apenas os Eelfinn foram introduzidos. O ser que aparece no final da terceira temporada parece ser uma entidade solitária, o que levanta dúvidas sobre a presença dos Aelfinn na adaptação. Ainda assim, a existência desse “trabalho em dupla” nos livros adiciona uma camada de tensão sobre o que mais pode ser revelado futuramente.
As consequências do encontro de Mat com os Eelfinn
A interação de Mat com os Eelfinn marca um ponto de virada em sua trajetória. Ao pedir que suas memórias sejam apagadas, ele acaba pagando um preço alto, perdendo partes importantes de sua identidade e quase morrendo enforcado. Essa experiência simboliza o perigo de lidar com seres que não seguem os códigos humanos de moralidade ou empatia.
Nos livros, Mat não é o único personagem a se aventurar nesse plano. Outros também se envolvem com os Eelfinn na busca por conhecimento, poder ou relíquias como os sa’angreal, objetos antigos carregados com o Poder Único. Porém, todo contato com esses seres exige cautela, pois o risco quase sempre supera a recompensa.
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