A série Criminal Minds: Evolution, continuação do aclamado drama criminal original da CBS, retorna para sua terceira temporada no dia 8 de maio de 2025. Com um formato mais serializado do que sua versão anterior, a trama mergulha fundo nas complexidades dos personagens e em uma narrativa interligada por investigações sombrias. Antes da estreia da nova temporada, vale revisitar os principais acontecimentos que moldaram o enredo até aqui.
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Elias Voit: o rosto por trás de Sicarius
Elias Voit, também conhecido como Sicarius, está preso desde o final da primeira temporada, mas seu papel na trama segue vital. Antigo analista de segurança, Voit levava uma vida aparentemente comum ao lado da família enquanto liderava uma rede clandestina de assassinos. Responsável direto pela morte do vice-diretor Doug Bailey, ele se tornou peça-chave na investigação do misterioso caso Gold Star. Na segunda temporada, mesmo encarcerado, Voit colaborou com o FBI ao revelar suas conexões com os envolvidos no programa secreto. A temporada termina com Voit sendo atacado na prisão, deixando em aberto se ele sobreviveu ou não ao atentado.
Gold Star: o programa que criou soldados a partir do trauma
O foco central da segunda temporada foi a investigação do programa Gold Star, uma iniciativa clandestina criada por Frank Church, empresário do setor militar privado. O projeto consistia em sequestrar e doutrinar adolescentes vulneráveis para transformá-los em soldados. Os cinco jovens selecionados passaram por abusos físicos e psicológicos extremos. A intenção era criar uma força de elite moldada pelo sofrimento. Quando as vítimas escapam do controle de Church, ele ordena sua eliminação, mas os jovens reagem e eliminam os mercenários enviados. O FBI, com apoio de Voit, tenta rastrear e recuperar os sobreviventes, entre eles Pete Bailey e Jade Waters.
Jill Gideon e a origem acidental do Gold Star
A dra. Jill Gideon, psiquiatra e ex-parceira de Jason Gideon e David Rossi, também esteve no centro da trama. Décadas antes, ela participou da criação de um estudo sobre psicopatia infantil, que foi posteriormente distorcido e usado como base para o programa Gold Star. Sem saber do uso indevido de seu trabalho, Jill buscava ajudar jovens em risco. Ao descobrir o verdadeiro impacto de suas pesquisas, ela se une ao FBI para tentar reparar o dano. Sua relação pessoal e profissional com Rossi traz ainda mais camadas emocionais à narrativa, culminando em um reencontro que mistura culpa, perdão e romance.
Pete Bailey: irmão em conflito
Pete Bailey, irmão mais novo do falecido Doug Bailey, foi um dos participantes do Gold Star. Manipulado e consumido por teorias conspiratórias, ele culpava a agente Emily Prentiss pela morte do irmão. Usando o conspiracionista Brian Garrity como peão, Pete tentou manchar a reputação do FBI. No entanto, ao confrontar evidências reveladoras do envolvimento de Voit no assassinato de Doug, Pete se rende. Sua rendição, ao lado de Jade Waters, marca um ponto de virada na segunda temporada.
Jade Waters: da dor ao despertar
Entre todos os participantes do programa Gold Star, Jade Waters tem a trajetória mais trágica. Após denunciar o assassinato da mãe por seu pai, um policial, Jade foi internada à força no Stuart House, onde sofreu abusos e torturas. Ela se torna uma assassina fria, mas mantém laços com Damien Booth, outro membro do grupo. Em um gesto de libertação, Jade acaba matando Damien a pedido dele e, ao retornar à Stuart House, confronta os próprios traumas. Sua rendição voluntária representa um possível novo caminho para a personagem, que pode ter um papel decisivo na próxima temporada.
David Rossi: entre a lucidez e a obsessão
Veterano do BAU, David Rossi enfrenta uma crise psicológica desde o encontro com Voit. Mesmo após a prisão do assassino, Rossi continua a ter alucinações com ele, conversando com a imagem de seu algoz em momentos de tensão. O luto pela esposa Krystal e a complexa relação com Jill Gideon agravam seu estado. A instabilidade emocional de Rossi é uma preocupação crescente para a equipe e pode ganhar maior destaque na terceira temporada.
Tyler Green: aliado improvável e coração dividido
Tyler Green, cujo envolvimento surgiu após anos investigando o assassinato da irmã por Voit, se tornou um recurso importante para o BAU. Infiltrado na rede de serial killers, ele compartilhou informações valiosas com Penelope Garcia, com quem desenvolveu um relacionamento. Apesar de ordens para cortar laços afetivos, Tyler permanece próximo da equipe e, no final da segunda temporada, recebe o apoio de Garcia para tentar uma vaga oficial no FBI.
BAU-Gate: o escândalo digital que ameaça J.J.
Um dos elementos mais perturbadores da trama é o ressurgimento do site BAU-Gate, criado na deep web para difamar membros da equipe. Sob nova versão, o site passou a divulgar conteúdos pornográficos gerados por inteligência artificial com foco em J.J., personagem com grande visibilidade pública. A revelação abala a equipe e expõe fragilidades internas, sugerindo que o tema pode ganhar mais espaço na próxima temporada.
Rebecca Wilson: amor, dever e conflito
A promotora Rebecca Wilson surge como figura importante ao ajudar o BAU nos bastidores, ao mesmo tempo em que enfrenta um dilema ético por se envolver com a agente Tara Lewis. Apesar do rompimento temporário causado por conflitos profissionais, a parceria entre as duas se fortalece ao longo da temporada. No final, o romance é retomado, adicionando uma camada de leveza em meio ao caos da narrativa.
Brian Garrity: o conspirador manipulável
O ex-vizinho de Prentiss, Brian Garrity, é um teórico da conspiração que acaba envolvido em eventos maiores do que pode compreender. Manipulado por Pete Bailey, Garrity contribui involuntariamente para a desinformação em torno da morte de Doug Bailey. Após ser resgatado por Prentiss de uma emboscada, ele se vê no centro de um complô que poderia ter consequências graves. Seu retorno em futuros episódios é uma possibilidade que pode trazer reviravoltas inesperadas.
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