Com a estreia da série “Tremembé”, produção original do Prime Video, o público volta a revisitar um dos capítulos mais marcantes da crônica policial brasileira. A trama, que se passa na penitenciária do interior paulista conhecida como “a prisão dos famosos”, recria o cotidiano de personagens reais condenados por crimes de grande repercussão. Entre eles está Suzane von Richthofen, interpretada por Marina Ruy Barbosa, cuja trajetória dentro do presídio sempre despertou enorme curiosidade, especialmente no que diz respeito à sua vida amorosa atrás das grades.
Da condenação à vida em Tremembé

Condenada a 39 anos e seis meses de prisão pelo assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, ocorrido em 2002, Suzane foi presa ainda muito jovem. Após passagens por diferentes unidades prisionais, acabou sendo transferida para a Penitenciária Feminina de Tremembé, no Vale do Paraíba, onde permaneceu por grande parte da pena. O local ganhou notoriedade por abrigar criminosos que estamparam as manchetes, como Elize Matsunaga e Anna Carolina Jatobá.
Com o tempo, Suzane conquistou benefícios por bom comportamento, estudou Biomedicina em Taubaté e chegou a trabalhar com costura e artesanato, reduzindo parte de sua sentença. Em janeiro deste ano, após mais de duas décadas presa, obteve progressão de pena e deixou o presídio para cumprir o restante em regime aberto.
O triângulo amoroso que marcou o presídio

Dentro dos muros de Tremembé, a rotina de Suzane não se resumia apenas ao trabalho e aos estudos. Sua vida amorosa se tornou assunto de grande interesse, tanto para a imprensa quanto para outras detentas. O relacionamento mais conhecido foi com Sandra Regina Gomes, a “Sandrão”, presa por sequestro e assassinato.
Sandra já havia vivido um relacionamento com Elize Matsunaga, condenada pela morte do marido, o empresário Marcos Matsunaga, diretor da Yoki. As três se conheceram no setor de costura da penitenciária, onde Suzane exercia função de chefia. O envolvimento de Sandrão com Elize terminou quando ela se apaixonou por Suzane, dando início a um triângulo amoroso que movimentou o presídio.
De acordo com relatos de ex-detentas e reportagens da época, Suzane e Sandrão oficializaram a união dentro da cadeia após um período de quarentena exigido pelas regras da instituição. As duas chegaram a dividir cela e receberam autorização para conviver como casal, sob a condição de manter o bom comportamento.
Casamento, separação e novos relacionamentos

Apesar de o relacionamento ter sido marcado por grande repercussão, o “casamento” de Suzane e Sandrão não durou muito. A relação terminou alguns anos depois, e Suzane chegou a se envolver com um homem, Rogério Olberg, que conheceu durante visitas ao presídio. O romance chegou ao ponto de um noivado, e os dois passaram a se encontrar durante as saídas temporárias, mas o relacionamento terminou em 2020.
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