Desde sua estreia em 2017, The Handmaid’s Tale não poupou seus personagens. A série distópica criada por Bruce Miller e baseada na obra de Margaret Atwood constrói um retrato sombrio de uma sociedade teocrática, onde o autoritarismo, a repressão e o extremismo ditam as regras. Em meio a esse cenário, mortes impactantes, muitas vezes brutais, marcaram o desenvolvimento da narrativa e o destino dos personagens. A seguir, reunimos os principais nomes que perderam a vida nas cinco temporadas da série, revelando o impacto de cada um desses momentos na construção de Gilead.
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Mortes marcantes de personagens principais
Fred Waterford
Fred Waterford foi talvez o personagem mais odiado da série. Após quatro temporadas cometendo abusos e manipulando o sistema de Gilead a seu favor, teve um fim violento e simbólico. Foi entregue a um grupo de ex-Aias lideradas por June Osborne, que, junto de Emily Malek e outras mulheres, o espancou até a morte. Seu corpo foi pendurado, relembrando os métodos usados pelo próprio regime.
Alma e Brianna
Alma e Brianna, duas das Aias mais próximas de June, tiveram mortes trágicas na quarta temporada. Durante uma tentativa de fuga, ambas foram atingidas por um trem. A cena chocou os fãs por sua brutalidade e pela sensação de impotência diante da violência constante de Gilead.
George Winslow
George Winslow, interpretado por Christopher Meloni, foi morto por June após tentar abusá-la. Ela o esfaqueou com uma caneta e, com ajuda das Marthas, seu corpo foi cremado. A cena é emblemática por mostrar a resistência silenciosa que começa a se articular dentro do sistema opressor.
Suicídios, sacrifícios e tragédias silenciosas
Algumas mortes na série revelam o peso psicológico e emocional da vida em Gilead. Eleanor Lawrence, esposa do Comandante Lawrence, tirou a própria vida após não suportar mais a realidade do regime. June a encontrou agonizante, mas decidiu não pedir ajuda, permitindo sua morte.
Natalie
Natalie, também conhecida como Ofmatthew, teve um colapso nervoso após ser isolada e hostilizada pelas outras Aias. Grávida, foi baleada e acabou em coma, mantida viva apenas para que o bebê pudesse nascer. Sua história expõe a desumanização das mulheres dentro desse sistema.
Lillie Fuller
Lillie Fuller (Ofglen) protagonizou um dos atos mais extremos de resistência: se explodiu com uma bomba em um centro de treinamento, matando dezenas de Comandantes e Aias. Sua morte foi o estopim para uma série de tensões crescentes dentro da cúpula de Gilead.
Execuções e punições públicas
As execuções públicas são uma constante na série, reforçando a brutalidade do regime. Eden Spencer-Blaine e Isaac foram condenados por manterem um relacionamento amoroso proibido. Ambos foram afogados em uma piscina, numa das cenas mais angustiantes da segunda temporada.
Beth e Sienna
Beth e Sienna, Marthas que estavam entre as favoritas dos fãs, foram executadas ao serem empurradas de um telhado por se recusarem a cooperar com os guardas. Essas mortes mostram como o medo e o autoritarismo sufocam até as tentativas mais discretas de resistência.
Frances
Frances, a Martha que cuidava da filha de June, foi denunciada por Natalie e executada após tentar ajudar. Sua morte, embora breve na narrativa, tem grande impacto emocional, pois reforça o risco de tentar proteger outras pessoas sob o domínio de Gilead.
Vingança, resistência e retribuição
A série também apresenta mortes que ocorrem como resposta direta à opressão. Johnny Pogue, um dos estupradores de Esther Keyes, foi morto por ela com a ajuda de outras Aias. Elas realizaram uma espécie de julgamento simbólico, emulando a justiça distorcida de Gilead para punir seus próprios algozes.
Robert Keyes
Robert Keyes, marido de Esther, também foi morto por envenenamento com beladona, administrada por sua esposa. O episódio simboliza o despertar da resistência até mesmo nas figuras aparentemente mais frágeis da série.
Personagens secundários, mas não menos importantes
Vários personagens com menos tempo de tela também tiveram finais marcantes. Mr. Whitford, aliado de June e Luke na tentativa de fuga, foi enforcado por ajudar na travessia de fronteira. Odette, noiva de Moira antes da ascensão de Gilead, morreu em uma das chamadas “purgas” contra homossexuais.
Dan
Dan, colega de Emily, tirou a própria vida após ser demitido por sua orientação sexual. Sua morte, retratada em flashback, é um lembrete doloroso das perseguições impostas pelo regime desde seus primeiros passos.
Martha 6715-301
Martha 6715-301, companheira de Emily, foi executada por “traição de gênero”, demonstrando como Gilead criminaliza qualquer forma de amor fora dos padrões impostos. E Kit, enviada às Colônias, teve seu fim anunciado apenas depois de um breve momento de alegria ao se casar com Fiona.
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The Handmaid’s Tale se passa em uma sociedade distópica chamada Gilead, onde um regime teocrático toma o controle dos Estados Unidos. Neste sistema opressor, as mulheres são privadas de seus direitos, e aquelas que ainda podem conceber são forçadas a se tornarem Aias, servindo as famílias da elite com o propósito de gerar filhos. A trama acompanha June Osborne, uma dessas Aias, enquanto ela luta para sobreviver e manter a esperança de reencontrar sua filha, separada dela ao ser capturada pelo regime.
Ao longo da série, June busca aliados dentro e fora de Gilead para resistir e expor as atrocidades cometidas pelo regime. Entre abusos e traições, ela desenvolve uma relação complexa com Serena Joy e Nick Blaine, personagens que desafiam o sistema de diferentes formas. The Handmaid’s Tale oferece um retrato poderoso de sobrevivência, esperança e resistência em meio à brutalidade, explorando questões de liberdade, identidade e poder em uma sociedade que corrompeu a moralidade em nome da ordem.
Você pode assistir a The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia) no Disney Plus ou no Paramount Plus.
