InícioCinema e TVThe Pitt - O que aconteceu com o Dr. Langdon na série?

The Pitt – O que aconteceu com o Dr. Langdon na série?

A figura do Dr. Langdon, interpretado por Patrick Ball, tem sido um dos pilares dramáticos mais consistentes de The Pitt, série médica da Max que conquistou o público ao retratar, em tempo real, as caóticas e intensas horas no pronto-socorro do Pittsburgh Trauma Medical Hospital. Porém, no episódio 10 da primeira temporada, o personagem vive sua queda mais impactante.

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Dr. Langdon: de líder respeitado a suspeito inesperado

The Pitt - O que aconteceu com o Dr. Langdon na série?

Desde o episódio piloto, o Dr. Langdon foi apresentado como o braço-direito confiável do Dr. Robby (Noah Wyle), um residente sênior admirado por sua competência e carisma, frequentemente visto como um mentor pelos mais novos. Porém, essa fachada começou a rachar com os constantes atritos com a estagiária Trinity Santos (Isa Briones), uma médica iniciante talentosa, porém arrogante e desafiadora.

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Conflitos entre os dois se intensificaram ao longo dos episódios, principalmente quando Santos passou a levantar suspeitas sobre o desaparecimento de medicamentos no hospital. Inicialmente, seus alertas foram recebidos com ceticismo por parte da equipe médica e do público, dado seu histórico de comportamento impulsivo e egocêntrico. No entanto, a desconfiança de Santos se mostrou mais do que justificada.

A reviravolta no episódio 10: revelações e consequências

No episódio “4 PM”, as investigações de Santos chegam a um ponto crítico. Pressionada pela falta de ação dos superiores e convencida de que havia algo muito errado, ela recorre diretamente ao Dr. Robby. A tensão atinge o ápice quando, após confrontar Langdon, Robby exige que ele abra seu armário. Ali, encontram-se os medicamentos desaparecidos, incluindo o Librium de um paciente – uma prova irrefutável do crime.

Langdon tenta justificar suas ações alegando que está lidando com uma dor crônica nas costas e que vinha utilizando os remédios para tentar abandonar os opioides, alegando também que tudo foi feito sob prescrição médica. O argumento, contudo, não convence. Robby, visivelmente decepcionado e furioso, decide por sua demissão imediata.

Um vício velado ou algo mais profundo?

A confirmação de que Langdon sofre de dependência de analgésicos não apenas compromete sua ética profissional, como também levanta dúvidas sobre sua capacidade de atuação clínica nos episódios anteriores. Curiosamente, os sinais clássicos de uso de benzodiazepínicos como o Librium – lentidão, sonolência, desatenção – não foram evidentes ao longo da temporada. Pelo contrário, Langdon sempre demonstrou agilidade, precisão diagnóstica e liderança.

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Esse contraste levou parte do público a cogitar outra possibilidade: estaria ele escondendo o vício com maestria ou, talvez, desviando os remédios para outra pessoa? A série lança pistas vagas sobre sua vida pessoal, como o estresse de sua esposa, mas nenhuma conexão clara foi estabelecida até agora. Ainda assim, a ausência de sintomas visíveis de intoxicação levanta a hipótese de que ele possa estar dizendo a verdade sobre não estar “alto” durante os atendimentos.

A redenção é possível?

Após ser expulso do hospital, Langdon retorna de forma inesperada em episódios posteriores para ajudar durante um evento crítico: um possível ataque durante o Pittfest, festival mencionado desde o início da série. A crise envolve múltiplos feridos e coloca todos os profissionais da saúde à prova, incluindo o próprio Dr. Robby, que já enfrenta abalos emocionais intensos.

Neste cenário caótico, Langdon se destaca novamente, colocando suas habilidades a serviço da equipe em um momento desesperador. Sua atuação reacende o debate: deve ele ser perdoado por sua conduta passada em nome do bem coletivo? Ou permitir sua permanência compromete ainda mais a integridade do hospital?

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A situação é especialmente delicada para Robby, que ao permitir a volta de Langdon, mesmo temporariamente, assume o risco ético de ser conivente com um ex-colega que violou regras fundamentais da medicina. Caso a decisão venha à tona, o próprio Robby poderá enfrentar consequências disciplinares.

O papel ambíguo de Santos

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Embora tenha acertado em suas suspeitas, a trajetória de Santos também não é livre de contradições. Sua vitória moral não traz satisfação plena. O ambiente do hospital, ainda dividido quanto à sua postura combativa, pode não estar pronto para vê-la como heroína. A própria atriz Isa Briones reconheceu que sua personagem pode acabar sendo alvo de retaliações internas, mesmo após provar estar certa.

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Além disso, o confronto com Langdon a coloca em uma posição desconfortável. Ao desmascarar alguém querido pela equipe, ela ganha credibilidade, mas também atrai críticas veladas. A personagem passa agora a carregar não apenas o peso de sua arrogância inicial, mas o ônus de ter sido a responsável por derrubar um ídolo da emergência.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.