Guy Gardner é um dos personagens mais explosivos e imprevisíveis do universo DC, e agora finalmente ganha espaço no cinema com o recém-lançado filme Superman. Sob a direção de James Gunn, a produção apresenta uma abordagem ousada ao introduzir esse Lanterna Verde pouco convencional, que foge dos arquétipos heróicos tradicionais. Interpretado por Nathan Fillion, Gardner chega ao público carregando uma trajetória marcada por reviravoltas e um temperamento difícil de ignorar.
A origem de Guy Gardner nos quadrinhos da DC
Guy Gardner surgiu pela primeira vez nas páginas de Green Lantern #59, em 1968. Sua criação trouxe um curioso desdobramento da origem de Hal Jordan. Quando o Lanterna Verde Abin Sur caiu na Terra mortalmente ferido, seu anel de poder procurou um substituto digno. Hal foi o escolhido, mas o anel havia selecionado um segundo candidato caso o primeiro não estivesse disponível: Guy Gardner.
Esse detalhe transformou Gardner em uma espécie de reserva oficial do setor 2814. Se Jordan não pudesse cumprir sua missão, caberia a Gardner assumir o posto. Esse “quase escolhido” passou a habitar um espaço ambíguo no universo DC, entre o potencial inexplorado e o ressentimento por ter sido preterido por poucos metros de distância.
Antes de se envolver totalmente com os Lanternas, Guy atuava como professor de educação física, conhecido por sua dedicação aos alunos. No entanto, durante um terremoto, ao tentar salvar um estudante, foi atropelado por um ônibus e sofreu danos cerebrais graves. Isso o afastou temporariamente da função de Lanterna, abrindo espaço para John Stewart assumir o papel de substituto.
O retorno de Guy e o impacto da Zona Fantasma
Após esse afastamento, Guy Gardner desapareceu das histórias por um tempo, até ser encontrado preso na Zona Fantasma, uma dimensão onde Superman costuma banir seus inimigos mais perigosos. Lá, ele foi torturado intensamente, o que agravou ainda mais seu estado mental, já fragilizado pelos traumas anteriores. Eventualmente, foi resgatado por Hal Jordan e Superman, mas retornou em coma e ficou esquecido por anos.
Sua volta definitiva aconteceu durante a saga Crise nas Infinitas Terras, quando os Guardiões do Universo entregaram a ele um anel de poder e o tornaram oficialmente um Lanterna Verde de pleno direito. A partir desse momento, Guy deixou de ser um coadjuvante para assumir papel central em várias narrativas da DC.
Os poderes de Guy Gardner no novo filme do Superman
Assim como todos os membros da Tropa dos Lanternas Verdes, Guy Gardner possui um anel alimentado pela força de vontade, que lhe permite criar qualquer tipo de construção energética que consiga imaginar. Ele pode voar, erguer escudos, manipular armas e projetar ataques com precisão quase ilimitada. Tudo depende de sua imaginação e da força do seu espírito.
Mesmo com seu temperamento explosivo e comportamento impulsivo, o anel o escolheu por seu inabalável senso de determinação e coragem. Os Lanternas Verdes não são definidos por suas virtudes sociais, mas por sua capacidade de resistir ao medo. Nesse critério, Guy sempre se destacou, mesmo que nem todos os colegas concordem com seus métodos.
Guy Gardner e a Liga da Justiça Internacional
Com sua personalidade difícil e comportamento muitas vezes imprevisível, Gardner nunca se encaixou perfeitamente entre os Lanternas mais formais. Isso o levou a se destacar na Liga da Justiça Internacional, grupo mais irreverente da DC, formado por heróis com estilos menos ortodoxos.
Foi nesse contexto que ele se tornou um símbolo de arrogância e coragem, frequentemente batendo de frente com colegas de equipe e inimigos com a mesma intensidade. Seu estilo exagerado, típico dos anos 1980, transformou Guy em um ícone cult, adorado por muitos leitores e rejeitado por outros tantos.
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