A revelação sobre os novos poderes de Will Byers transforma o rumo da quinta temporada de Stranger Things e amplia o entendimento sobre a ligação do personagem com o Mundo Invertido. A relação entre Will e Vecna, construída desde a primeira temporada, ganha novas camadas na primeira parte da temporada final, especialmente a partir de um momento decisivo que altera a dinâmica do conflito central da série.
Will e a origem da conexão com Vecna

Will é apresentado mais uma vez como o elo mais profundo entre Hawkins e o Mundo Invertido. A temporada abre espaço para revisitar os acontecimentos de 1983, quando o personagem foi aprisionado pela primeira vez. As cenas confirmam que o contato inicial com Vecna ocorreu antes mesmo de sua fuga, criando uma ligação involuntária que o acompanhou ao longo de todas as temporadas.
A quinta temporada reforça que a conexão jamais foi rompida por completo. Quanto mais próximo de Hawkins, mais Will sente a presença de Vecna. Essa sensibilidade aumenta sua percepção do que ocorre no Mundo Invertido e dentro da própria mente do vilão, permitindo que ele vivencie fragmentos de ações e intenções ligadas à mente coletiva comandada por Henry.
O momento que Will desperta seus novos poderes

A virada acontece no final do quarto episódio, quando o personagem impede que Demogorgons ataquem Mike, Lucas e Robin. Will manifesta habilidades telecinéticas semelhantes às de Vecna, o que inclui paralisar e contorcer os corpos das criaturas, ao mesmo tempo em que seus olhos ficam completamente brancos.
A cena reforça que os poderes não são apenas um impulso momentâneo. Will utiliza a conexão com o vilão como uma fonte de energia, o que sugere que a habilidade não existia de forma latente, mas foi despertada pela ligação construída desde sua captura inicial. O esforço mental provoca sangramento nasal, um efeito já familiar por conta de Eleven.
A relação com a mente coletiva do Mundo Invertido

A temporada destaca que Will permanece conectado à mente coletiva, uma rede que une criaturas como os Demogorgons, as vinhas e os demais organismos do Mundo Invertido. A série já havia mostrado que Vecna usa essa estrutura como mecanismo de vigilância, permitindo que ele acompanhe movimentos em diferentes pontos de Hawkins.
Essa conexão, porém, se torna uma via de mão dupla. Will aprende a interpretar visões e percepções recebidas a partir da mente coletiva, o que permite antecipar ataques, prever rotas e alertar o grupo sobre riscos iminentes. A compreensão desse elo mental se torna fundamental para que o personagem desenvolva a segurança necessária para acessar a mesma energia utilizada por Vecna.
O papel de Mike e a construção de confiança

Os episódios mostram que a leitura emocional de Mike teve peso no desenvolvimento de Will. Ao ser chamado de “feiticeiro” em tom de encorajamento, Will recebe um impulso simbólico para enxergar potencial dentro da própria conexão com o Mundo Invertido. Esse gesto ocorre no mesmo momento em que Robin o aconselha a abraçar quem ele realmente era.
O resgate de lembranças da infância e a compreensão de que o medo alimentava a influência de Vecna ajudam Will a reorganizar sua confiança. Esse processo emocional abre caminho para que ele recupere o controle da ligação mental e transforme uma vulnerabilidade em força, levando ao despertar de suas habilidades no episódio final da primeira leva de capítulos.
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