O episódio 9 da segunda temporada de Silo revela finalmente a verdadeira identidade de Solo, desvendando o passado que ele tentou esconder. Desde o início da temporada, Solo demonstrava relutância em falar sobre sua história enquanto fazia diversas perguntas sobre o passado de Juliette. No entanto, ao longo dos episódios, Juliette percebeu contradições em suas histórias e passou a questionar a veracidade de suas declarações, especialmente sobre os corpos encontrados fora de seu cofre.
Solo é Jimmy Conroy e foi marcado pela rebelião
No episódio 9, Juliette conecta as pistas sobre o passado de Solo ao encontrar uma placa com o nome “Jimmy Conroy”. Isso confirma que Solo, na verdade, se chama Jimmy Conroy e que tinha apenas 12 anos quando a rebelião ocorreu em Silo 17. Essa descoberta surge após Juliette lembrar de um momento em que Solo mencionou ter frequentado uma sala de aula no Nível B, compartilhando memórias de uma colega que provavelmente tinha sua idade durante o evento.
A partir dessa revelação, Juliette busca convencer Rick a permitir que ela encontre Solo novamente, na tentativa de entender como a rebelião moldou seu comportamento e suas escolhas.
A conexão de Solo com Russell Conroy
Solo revela que seu pai, Russell Conroy, era o responsável por sua proteção durante a rebelião. Russell, temendo o caos e a violência, pediu a Jimmy que se trancasse no cofre e o jurasse nunca abri-lo para ninguém. Ele fez com que o menino acreditasse que era o “sombra” oficial do chefe de TI, uma tática para garantir que Jimmy levaria a sério sua responsabilidade de permanecer seguro dentro do cofre.
Mesmo após testemunhar a morte de seu pai pelas mãos do xerife de Silo 17, Solo manteve sua promessa e se isolou completamente, o que moldou sua desconfiança e suas ações ao longo das décadas.
O significado da proteção do cofre para Solo
Ainda jovem, Jimmy não compreendia totalmente as intenções de seu pai ao insistir na proteção do cofre. Para ele, o cofre simbolizava uma responsabilidade maior que ele deveria cumprir, o que o levou a adotar medidas extremas para defendê-lo, incluindo confrontos com outros sobreviventes que tentavam invadir o local em busca de recursos.
Com a ajuda de Juliette, Solo começa a perceber que a rebelião já havia acabado há muito tempo e que a intenção de seu pai era garantir sua sobrevivência durante o conflito. Ao entender que não precisava mais proteger o cofre, Solo decide permitir que as crianças de Silo 17 tenham acesso a ele, demonstrando empatia por suas experiências.
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