Ryan Coogler, produtor executivo de Coração de Ferro e diretor da franquia Pantera Negra, afirmou que a nova série da Marvel tem uma ligação direta com o que os fãs verão em Vingadores: Doomsday, filme que marcará a estreia de Robert Downey Jr. como Doutor Destino no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU). Segundo Coogler, a conexão acontece de forma conceitual, por meio da união entre tecnologia e magia, tema central tanto na série quanto no perfil clássico do vilão nos quadrinhos.
A fusão entre ciência e feitiçaria como ponto de partida
No universo da Marvel nos quadrinhos, Victor Von Doom é reconhecido não apenas por sua genialidade científica, mas também por seu domínio das artes místicas. Em algumas versões, ele chega a ocupar o posto de Mago Supremo, título que normalmente pertence ao Doutor Estranho. É essa dualidade entre ciência e magia que Coração de Ferro começa a explorar com a personagem Riri Williams, especialmente ao mostrar a jovem engenheira desenvolvendo um traje de combate com elementos mágicos.
Durante entrevista ao Deadline, Coogler comentou que a produção não sabia inicialmente que o próximo grande antagonista dos Vingadores seria o Doutor Destino. Ainda assim, o conteúdo da série acabou refletindo os mesmos temas que cercam o vilão, antecipando o tom que o público poderá esperar do longa.
— “É uma loucura lançar essa série agora, num momento em que a ética da tecnologia e a inteligência artificial estão no centro do debate. Não sabíamos que seria o Doutor Destino em Vingadores: Doomsday quando começamos, mas ele é um personagem que sempre foi conhecido por fundir magia com tecnologia. Coração de Ferro é quase como uma prévia do que está por vir, e isso é empolgante”, afirmou o cineasta.
Riri Williams dá continuidade ao legado de Tony Stark
Embora nunca tenha conhecido Tony Stark dentro do MCU, Riri Williams representa, de forma clara, a continuidade do legado do Homem de Ferro. Sua inteligência, inventividade e o uso da tecnologia para combater ameaças fazem dela a sucessora simbólica de Stark. Nesse contexto, é significativo que seja justamente a série da jovem heroína a introduzir a ideia da mistura entre magia e ciência, elemento que também estará no centro da narrativa do novo Doutor Destino.
O traje que Riri começa a construir na série carrega não só a sofisticação tecnológica característica dos equipamentos de Stark, mas também sinais de influência mística, conforme sugerem os trailers divulgados até agora. Essa transição de uma tecnologia puramente científica para algo mais híbrido reflete exatamente o tipo de poder que o novo vilão, vivido por Downey Jr., deverá apresentar em sua estreia.
Conexões entre passado, presente e futuro do MCU
A escolha de colocar Robert Downey Jr. no papel do maior vilão da próxima fase do MCU é, por si só, carregada de simbolismo. O ator que durante mais de uma década encarnou Tony Stark agora retorna como uma ameaça potencialmente ligada à própria herança de Stark. Se Coração de Ferro é o elo entre esses dois pontos, a série ganha ainda mais importância como ponte entre o que a Marvel foi e o que está por vir.
Ainda que o Doutor Destino não apareça diretamente em Coração de Ferro, a série estabelece os conceitos que tornarão sua presença no MCU crível e impactante. A ambientação, os dilemas éticos envolvendo inteligência artificial e o surgimento de uma tecnologia que desafia as leis naturais posicionam a produção como um prólogo espiritual de Vingadores: Doomsday.
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