A série A Melhor Irmã, da Amazon Prime Video, trouxe ao público um thriller de assassinato que mistura dramas familiares, revelações chocantes e uma reviravolta eletrizante envolvendo duas irmãs unidas por um passado conturbado e um crime brutal. No centro da trama está o assassinato de Adam Taylor, um renomado advogado encontrado morto em sua casa nos Hamptons. Ao longo dos episódios, a busca pela verdade revela muito mais do que apenas o autor do crime — escancara também feridas antigas, abusos e um sistema corrompido.
O passado que une e separa Chloe e Nicky
Chloe Taylor, uma executiva de sucesso no ramo editorial, parecia ter a vida perfeita ao lado do marido Adam e do filho adolescente, Ethan. Mas o que poucos sabiam é que Ethan, na verdade, é filho biológico de Nicky, a irmã de Chloe. No passado, Nicky perdeu a guarda do filho por conta de seu vício em álcool e drogas, agravado por um suposto episódio em que quase deixou Ethan se afogar em uma piscina. O responsável por relatar o incidente foi Adam, que se aproveitou da situação para obter a guarda total da criança — embora, mais tarde, descubra-se que ele forjou toda a cena ao drogar a ex-mulher.
A falsa perfeição de Adam e o julgamento de Ethan
A trama começa com Chloe encontrando Adam morto na casa da família. A investigação rapidamente aponta para Ethan como o principal suspeito, já que seu DNA é encontrado sob as unhas do pai. O jovem vai a julgamento, onde mais revelações vêm à tona: ele sabia que Adam agredia Chloe e, ao ver o pai morto, tentou encobrir o que pensava ter sido um crime cometido pela mãe.
Durante o julgamento, Chloe expõe os abusos que sofreu e insinua que Jake, seu amante e ex-colega de Adam, também teria motivos para matá-lo. A estratégia funciona e Ethan é absolvido. Mas o fim do processo judicial está longe de ser o fim da história.
A verdade por trás da morte
A peça central do mistério se revela nos episódios finais: quem matou Adam foi Nicky. Após receber uma ligação de Ethan contando que presenciou o pai agredindo Chloe, Nicky parte do interior de Ohio até os Hamptons para confrontar Adam. O embate rapidamente se transforma em violência. Quando Adam ameaça chamar a polícia e começa a agredi-la, Nicky, temendo por sua vida, o esfaqueia no pescoço com um canivete.
A morte, embora acidental, tem um pano de fundo sombrio e premeditado por anos de abuso psicológico, físico e manipulação. Adam não apenas destruiu a vida de Nicky ao tirar-lhe o filho, mas também perpetuava um ciclo de violência com Chloe. A decisão de Nicky não foi impulsiva, mas o ápice de um histórico de injustiças encobertas.
A armação e o encobrimento
Com a confissão de Nicky, Chloe decide proteger a irmã e desviar a investigação. A oportunidade surge com Bill Braddock, ex-colega de Adam e figura central em um esquema de corrupção envolvendo tráfico humano e obras ilegais. Chloe planta a arma do crime em sua casa e manipula a narrativa, ligando Bill ao homicídio com a ajuda de informações confidenciais fornecidas por Jake.
Paralelamente, Nicky também se movimenta para tirar a detetive Nancy Guidry do caso, revelando um escândalo antigo em que a policial agrediu um homem negro confundido com um suspeito. As irmãs operam como cúmplices, limpando o caminho uma da outra.
Uma morte inesperada e um fim em aberto
Embora a armação pareça funcionar e Bill seja preso, a série termina com mais um choque: o corpo de Jake é encontrado na praia. As circunstâncias de sua morte são obscuras — poderia ser um suicídio ou um acerto de contas promovido por Bill ou pelo grupo criminoso que ele representa.
Enquanto isso, Guidry, mesmo afastada do caso, descobre indícios de que Nicky é a verdadeira assassina. No entanto, com sua credibilidade comprometida e sem provas sólidas, ela é incapaz de prosseguir com a investigação.
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