Ed Gein, conhecido como o “açougueiro de Plainfield”, é um dos nomes mais sombrios da história criminal dos Estados Unidos. Sua trajetória de crimes nos anos 1950 não apenas chocou a opinião pública, como também serviu de inspiração para clássicos do terror como Psicose, O Massacre da Serra Elétrica e O Silêncio dos Inocentes.
A nova série da Netflix, Monstro: A História de Ed Gein, reacende o debate sobre suas vítimas, os mistérios que rondam sua vida e a brutalidade de seus atos.
As vítimas confirmadas
As investigações apontam que Gein matou duas mulheres. A primeira foi Mary Hogan, dona de um bar desaparecida em 1954. Seu paradeiro permaneceu um mistério até que, anos depois, sua cabeça foi encontrada na casa de Gein. A segunda vítima foi Bernice Worden, comerciante local assassinada em 1957. O corpo de Bernice foi descoberto na fazenda do criminoso, pendurado em um galpão, com sinais de mutilação.
Esses dois assassinatos são os únicos oficialmente atribuídos a Gein. No entanto, o fazendeiro de Plainfield também foi associado a outros desaparecimentos não resolvidos na região.
Suspeitas além dos crimes comprovados
Apesar das confissões sobre Hogan e Worden, o nome de Ed Gein aparece ligado a outros casos. Entre eles estão o sumiço da menina Georgia Jean Weckler, de apenas oito anos, e de Evelyn Hartley, adolescente de 14 anos que desapareceu em 1953. Gein também foi relacionado ao sumiço de caçadores e até mesmo de vizinhos próximos.
Outro ponto nebuloso diz respeito à morte de seu irmão, Henry Gein, encontrada após um incêndio em 1944. Oficialmente, o caso foi tratado como acidente, mas há quem acredite que Ed possa ter tido envolvimento.
O horror revelado dentro da fazenda
Quando a polícia entrou na propriedade de Gein em 1957, encontrou um cenário digno de pesadelo. Além dos corpos das vítimas, havia restos humanos retirados de cemitérios locais. O criminoso havia transformado ossos e pele em utensílios domésticos, roupas e até máscaras.
Relatos indicam que, após a morte da mãe, Gein desenvolveu a obsessão de criar uma “roupa feminina” feita com pele humana, na tentativa de assumir a identidade materna.
Julgamento e sentença
Preso em 1957, Gein foi considerado mentalmente incapaz de responder pelos crimes, já que havia sido diagnosticado com esquizofrenia. Foi enviado ao Central State Hospital para criminosos insanos.
Uma década depois, em 1968, voltou a ser avaliado e passou por julgamento. Foi considerado culpado pelo assassinato de Bernice Worden, mas novamente classificado como insano no momento do crime, o que o levou de volta ao hospital psiquiátrico.
Ed Gein permaneceu institucionalizado até sua morte em 1984, aos 77 anos, vítima de insuficiência respiratória.
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