A série Splinter Cell: Deathwatch, lançada pela Netflix, marca o retorno de um dos personagens mais icônicos dos videogames de espionagem. Produzida em parceria com a Ubisoft e escrita por Derek Kolstad, criador de John Wick, a animação chega após mais de uma década sem um novo jogo da franquia. A dúvida que dominou os fãs era clara: em que ponto da linha do tempo se encaixa essa nova história?
A cronologia de Splinter Cell e o ponto de partida da série
A trama de Splinter Cell: Deathwatch se passa após os eventos dos jogos originais, mais precisamente por volta de 2025. A série mostra Sam Fisher já aposentado, mais velho e mais contido, sendo forçado a voltar à ativa em um mundo tecnologicamente avançado e politicamente instável.
Nos games, as missões de Fisher acontecem entre 2004 e 2013, cobrindo operações secretas em diversas partes do mundo. Já na animação, o ex-agente precisa se adaptar a uma nova era, em que seus métodos clássicos de espionagem enfrentam os desafios da vigilância digital e da guerra cibernética.
A passagem do tempo é sentida no personagem: Sam reconhece que já não tem o mesmo vigor físico, mas ainda demonstra a precisão e o instinto tático que o tornaram lendário. Esse contraste entre experiência e envelhecimento adiciona uma nova camada dramática à narrativa.
Uma história fiel aos jogos, mas com ajustes narrativos
Deathwatch é oficialmente canônica dentro do universo de Splinter Cell, embora apresente pequenas mudanças em relação aos jogos. Momentos marcantes, como o confronto entre Sam e Douglas Shetland, retornam com novos cenários e falas atualizadas para o contexto da série.
Essas alterações não apagam o passado do personagem, mas o reinterpretam, oferecendo uma leitura mais contemporânea de suas motivações e dilemas. O resultado é uma adaptação que respeita o material original, ao mesmo tempo em que amplia o escopo emocional da história.
Para os fãs de longa data, a série traz referências sutis a missões e diálogos clássicos. Já para novos espectadores, o roteiro é suficientemente claro para que qualquer pessoa compreenda a jornada de Sam Fisher, sem precisar ter jogado os títulos anteriores.
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