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Qual será o papel da tia Lydia em The Testaments, continuação de The Handmaid’s Tale

Tia Lydia, interpretada por Ann Dowd, está confirmada no elenco de The Testaments, o aguardado spin-off de The Handmaid’s Tale, atualmente em produção em Toronto, no Canadá. Após seis temporadas intensas que chegaram ao fim em maio de 2025, a série original não encerrou todos os seus arcos, especialmente o de Hannah, filha de June, que continua separada da mãe. Agora, com The Testaments, a narrativa se expande, e Tia Lydia assumirá um papel significativamente diferente do que desempenhou na série principal.

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Segundo o criador da franquia, Bruce Miller, a personagem terá uma presença central, principalmente na formação das chamadas “plums”, meninas treinadas para se tornarem futuras esposas em Gilead (via TV Insider). Lydia, que antes era vista como uma figura opressora para as aias, será retratada com uma abordagem mais pedagógica e menos punitiva.

Uma educadora no lugar da opressora

Qual será o papel da tia Lydia em The Testaments, continuação de The Handmaid’s Tale

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Inspirado no romance de Margaret Atwood publicado em 2019, The Testaments reposiciona Lydia em uma função voltada para a educação e orientação das meninas mais valiosas de Gilead. Ao contrário de seu papel anterior, no qual era responsável por “quebrar” mulheres já formadas e cientes da vida fora do regime, agora ela lidará com jovens criadas inteiramente dentro do sistema.

Miller explica que Lydia será tão presente na vida de Hannah — agora chamada Agnes — e da nova personagem Daisy (vivida por Lucy Halliday), quanto foi na trajetória de June. No entanto, o envolvimento ocorrerá em uma dinâmica completamente distinta. “Ela não está mais ali para aplicar punições severas. Sua função passa a ser o cuidado e a educação dessas meninas, vistas como recursos preciosos para o futuro de Gilead”, disse o showrunner.

As consequências do massacre e a transformação de Lydia

A transição de Lydia para um papel menos brutal também reflete as consequências do massacre no clube Jezebels, evento marcante na reta final de The Handmaid’s Tale. Segundo Warren Littlefield, produtor executivo da série, esse acontecimento despertou uma nova perspectiva em Lydia, que chega a The Testaments mais reflexiva e talvez até disposta a questionar, ainda que de forma sutil, as estruturas de poder que sempre defendeu.

Essa mudança de postura pode representar uma tentativa de redenção ou até um reposicionamento estratégico dentro de Gilead. Afinal, como ex-professora do ensino fundamental, Lydia parece retomar um traço antigo de sua identidade, agora adaptado ao rigoroso contexto do regime autoritário.

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The Handmaid’s Tale se passa em uma sociedade distópica chamada Gilead, onde um regime teocrático toma o controle dos Estados Unidos. Neste sistema opressor, as mulheres são privadas de seus direitos, e aquelas que ainda podem conceber são forçadas a se tornarem Aias, servindo as famílias da elite com o propósito de gerar filhos. A trama acompanha June Osborne, uma dessas Aias, enquanto ela luta para sobreviver e manter a esperança de reencontrar sua filha, separada dela ao ser capturada pelo regime.

Ao longo da série, June busca aliados dentro e fora de Gilead para resistir e expor as atrocidades cometidas pelo regime. Entre abusos e traições, ela desenvolve uma relação complexa com Serena Joy e Nick Blaine, personagens que desafiam o sistema de diferentes formas. The Handmaid’s Tale oferece um retrato poderoso de sobrevivência, esperança e resistência em meio à brutalidade, explorando questões de liberdade, identidade e poder em uma sociedade que corrompeu a moralidade em nome da ordem.

Você pode assistir a The Handmaid’s Tale (O Conto da Aia) no Disney Plus ou no Paramount Plus.

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João Victor Albuquerque
João Victor Albuquerque
Apaixonado por joguinhos, filmes, animes e séries, mas sempre atrasado com todos eles. Escrevo principalmente sobre animes e tenho a tendência de tentar encaixar Hunter x Hunter ou One Piece em qualquer conversa.